segunda-feira, novembro 19, 2007

Post que Aparece sempre nestas alturas

Há alturas em que ficamos a saber aquilo que devia ter ficado esclarecido num momento prévio.
É ruim, é desagradável.
Pode sempre ser pior: se ficamos a saber por terceiros, ainda que esses terceiros nem tenham personalidade jurídica.
Contrariamente ao que se possa pensar, há acontecimentos, factos, tentativas, comportamentos que podem nunca chegar ao conhecimento da generalidade, ou da especificidade. O que caracteriza esses comportamentos é que não são, mesmo, de forma alguma, de jeito maneira (dizia o brasuca) susceptíveis de serem conhecidos. Se o são, posts destes acontecem.
Se o são, o blogger começa a reflectir sobre a essência do homo e, sobretudo, sobre a natureza das relações que ele establece.
Por fim, o blogger apercebe-se que perdeu tempo demais a pensar no mesmo centro de imputação de normas jurídicas. Perdeu tempo a pensar no que foi, mas pior: no que será.
Altura haverá em que não haverá mais paciência para reflexões deste tipo.
Altura chegará em que se percebe que tudo está em causa. Ainda que nada do que esteja escrito seja abalado.


Numa toada próxima: há meses terei tipificado um certo delito. Ora bem, preenchendo-se a previsão, cai a estatuição, verdad?