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segunda-feira, julho 23, 2007

Por aí

Não será, com certeza, com advento do verão.
Perduras na memória.
Não será, com certeza, com o Inverno.
Aqueces-me o coração.
Não será, com certeza, no Outono.
És parte da minha história.
Nem será, com certeza, na Primavera.
Deixar-me-ias sem qualquer emoção.

Serei apenas mais um a discutir a intemporalidade.
Serei mais um que foge à evidência:
"Tudo é eterno até que se acabe".

Mas, se fugir, haja honra.
Se tiver que a natureza contradizer,
Irei até ao fim, mesmo que morra.

Fatalidades à parte,
Complementas-me.

DNOC

quinta-feira, maio 17, 2007

Isto enquanto se percebia que o artº68 Violava a Capacidade Contributiva

Ela e Dela

Já não me lembro da vida antes Dela.
Já nem Ela me faz esquecer Dela.

Como minha vida era bela
muito antes de vir Ela...
Agora, tudo é uma querela
porque já não me sei separar Dela.

Maior é a dor na ausência Dela,
menor será o desejo sem Ela.
Mas na prevalência da alma sobre a matéria
É Dela que me recordo
Naquelas horas de miséria
Naquele pesadelo donde não acordo.

Já não sei o que é estar longe Dela.

sexta-feira, março 16, 2007

Á entrada no comboio Quinquenal

POESIA DA MAIS BARATA

É às 4 que me sento, É às 4 que aqui estou
Sem pretensões ou falsas modestias
Ao Mundo devo a minha insónia
Que comigo acabou .
Em mim, de esperanças vêem-se restias
Em mim se concentra o fim do incandescente dia!


Porém, se é de Tristeza que falo,
O bem não mencionei
É que no fundo do lago
Está a chave da lei

Palavras vãs, Palavras finitas
Correm na alma como pombas alvas
Não corre, porém, a intenção
De um dia chegar a bonitas
Que combinada com a Pietas
Leve da Terra á má intenção

De confrontos viveu a Humanidade
Mas de vitórias se fizeram as conquistas
Resta que o homem reúna a sua capacidade
E viva com Paixão o dom de executar alegrias.