sexta-feira, março 16, 2007

Á entrada no comboio Quinquenal

POESIA DA MAIS BARATA

É às 4 que me sento, É às 4 que aqui estou
Sem pretensões ou falsas modestias
Ao Mundo devo a minha insónia
Que comigo acabou .
Em mim, de esperanças vêem-se restias
Em mim se concentra o fim do incandescente dia!


Porém, se é de Tristeza que falo,
O bem não mencionei
É que no fundo do lago
Está a chave da lei

Palavras vãs, Palavras finitas
Correm na alma como pombas alvas
Não corre, porém, a intenção
De um dia chegar a bonitas
Que combinada com a Pietas
Leve da Terra á má intenção

De confrontos viveu a Humanidade
Mas de vitórias se fizeram as conquistas
Resta que o homem reúna a sua capacidade
E viva com Paixão o dom de executar alegrias.