Na ciência jurídica, muito são pressupostos. Há que saber quando é que existem, se existem e, existindo, aplicá-los, bem, para a resolução dos problemas concretos.
Assim se é um belo jurista.
Mas o que se passou hoje não tem muito a ver. Trata-se só de uma constatação.
Até hoje, o resumo da minha vida académica fazia-se bem numas poucas palavras: Casa, comboio, sala de estudo, almoço cartas e aulas, e volta a casa.
Hoje, juntam-se mais dois elementos que marcam, de forma séria, a minha passagem por aquela estrutura: Notas Fracas e a Tuna a Tocar (muito bem, diga-se) ao nosso lado.
Veja-se bem este cenário: Quatro Pessoas a estudar os efeitos da sueca na dinâmica social jurídica, sabendo que num próximo dia viriam más notícias...sabendo que jogar às cartas não é compatível com as causas de exclusão de ilicitude. Ouvindo as guitarras com um ritmo (utilize-se o jargão pueril) baril, fez-se tempo para processar a ideia de ter processo.
Hoje, senti-me um estudante: farto de faculdade, farto daquele regime, farto do insucesso de que sou alvo mas incorporado numa entidade que é meta-física.