terça-feira, novembro 20, 2007

Calmamente...

Penso numa lareira a crepitar, vejo uma cadeira de baloiço, uma sala rústica, eventualmente de madeira, e toda uma mobília usada pelo tempo.
Há, na divisão, dois sofás e um está ocupado.
Vê TV como se toda a eternidade se tivesse apossado dele. Fuma cachimbo, provavelmente por, na juventude, nunca ter feito semelhante proeza.
Com ele, ela.
Não largou o mesmo olhar que a caracterizava quando mais nova. Não perde o riso e sorriso que faziam perder a cabeça do distraído transeunte.
Está formosa como teria sido sempre seu apanágio.
No seu diálogo, a reforma de todo um sistema legislativo civil. Alegremente, trocam-se piadas a esse respeito.

(mais um momento sala de estudo)