terça-feira, outubro 27, 2015

Um pequeno Mário Machado (Não quis usar o mais recente termo inventado: Pedro Guerra da Cordoaria)

E como mil vezes nunca são demais, é altura de visitar o meu quotidiano laboral.

No episódio de hoje, uma questão de princípio, ou como os DAMA podiam ter escolhido outro título para o álbum.

Estava eu na minha vidinha a pensar em formas de atropelamento de seres unicelulares, quando me é ordenado que faça uma série de comunicações, uma delas dirigida a um cliente espanhol. Importa referir que já tinham tido lugar outras comunicações, um tanto ou quanto semelhantes. Em comum, uma coisa: todas escritas em Castelhano.

Pois bem.

Escrevo a missiva no melhor Portunhol de Almada, consulto uns dicionários on-line e a comunicação está pronta a seguir.

Entrego à entidade profana que me encarregou com a tarefa o labor e continuo a pensar em crimes perfeitos.

No dia seguinte, uma mensagem:

"Que merda é esta escrita em espanhol? Por acaso o gajo alguma vez se dignou a escrever em Português?"

E era isto. Aconteceram episódios conexos com a situação, mas são demasiado ridículos.

Há sociedades de advogados.

Há escritórios com advogados lá dentro.


E depois há isto.