segunda-feira, outubro 05, 2015

Bíblia

A páginas tantas, António Costa empunhava aquela pastinha e quase a venerava, como se de um vendedor de bíblias se tratasse. Não sei quem lhe disse que aquilo iria resultar.

Quem me conhece, sabe que não morro de amores por António Costa. Nunca o vi como suficientemente capaz de estar à altura do que ambicionava, isto é, comandar os destinos deste país. Sei, contudo, duas coisas: que o político António Costa tinha algumas provas dadas e que o candidato António Costa foi pouco melhor que fraquíssimo.

Até que se chegou ao dia das eleições e, às 20 horas, numa casa repleta de "adeptos do mesmo clube", assisti a uma calamitosa derrota.

No princípio foi o verbo e no fim foi Porto Editora.