Estas coisas não se explicam.
Depois de passar largos anos da minha vida a reverter para a jocosidade todo e qualquer sentimento afectivo que um próximo sentisse, eis que me vejo ao espelho.
Falemos em unidades métricas. Comecemos pelas horas: 72. Seguem-se os quilómetros: cerca de 250. Finalmente, o número de alfinetes a espetarem-se-me nas costas, por cada segundo: 1000000000000000000000000.
É doloroso.
Não caibo em mim. Fui superado por algo transcendente.
E como é bom.
Vai custar.
Já custa.
Demais.