Serei sempre um arrependido.
Arrependido por ter feito.
Arrependido por ter deixado de fazer.
Terei de dar isto como certo.
Assim, as acções devem ser pensadas sob outro prisma: o que causa menos arrependimento?
Depois de ouvir quase toda a discografia de uma banda e muita musica clássica (sinal que estou chafurdando algures), chego a uma conclusão: o arrependimento será menor se algo aconteceu.
Moral: Agir exige-se.
Toda a filosofia subjacente a este blogger foi-se esbatendo, já desde o momento da criação deste espaço.
Não há como negar a minha mudança brutal.
Quando penso no que era há 4 anos...bem...
Torna-se interessante se considerar que era possível haver um diálogo comigo mesmo, mas sendo o actual eu um interveniente e o antigo eu outro.
Seria qualquer coisa deste género:
Tema: Estado
- Acredito num Estado de providência.
- Eu também e depois?
- E depois?
- Sim, e depois? Acabou, sabe-se que acabou, puff.
- Como é que é possível? Como é que há um grau de certeza a esse nivel?
- Acompanha o que se passa a nível mundial. Acompanha discursos.
- Não consigo pensar num estado que não ajude.
- Nem eu, mas ele existe. Cada um por si. Há que acreditar que o Ser-Humano tem de ser capaz de existir e sobreviver por si.
- Descrente.
Mulheres:
- A mulher tem de ser como quiser: fumadora, abstinente, oferecida, discreta. Não pode é deixar de ter carácter. Não pode é deixar de inspirar confiança.
- Como é que tu queres que uma oferecida inspire confiança?
- Conhecendo-a, sabes. Deixa de ser oferecida quando alguém à altura chegar.
- És tu esse alguém?
- Poderei ser, poderei não ser. Se não for, lá terei que contar com a honestidade dela.
- Eu quero, essencialmente, uma companheira.
- Eu também.
- Peço desculpa, mas oferecida e companheira?
- Descrente.
Carros:
- O que tá a dar é um SLK descapotável!
- E que tal um Mercedes a 200, tudo fechado e ar condicionado?
- Nã...
Relações
- Sou ciumento
- Eu também.
Quem é um, quem é outro?
Há é coisas que nunca mudam.