terça-feira, agosto 28, 2007

Media

Mário Crespo não é Jornalista.
Mário Crespo é apresentador do "60 minutos". Mas, para o efeito, servia o Jorge Gabriel.
Há duas provas cabais do que acabo de dizer: a entrevista a Louçã e a Gualter Batista.
Chamar-lhe entrevista é ser linsongeiro: a aparência e comportamentos do pivot da SIC-N eram bem mais próprios do inquisidor do "Nome da Rosa". Não havia um interesse pelo que tinham a dizer os dois convidados. Não. Quis-se culpabilizar um Partido Político, quis-se responsabilizar um "alguém" que ninguém conhece.
As diferenças entre fazer bom e mau jornalismo, boas ou más entrevistas é simples: se fica na memória o que foi proferido pelo entrevistado, o caminho seguido foi o certo. Se fica na memória o estilo acutilante, ou demasiado soft, as perguntas irrelacionáveis com o tema da entrevista, ou as expressões de censura do entrevistador, então tenho a dizer que Mário Crespo fracassou.

Causa/Efeito: Os blogues da Direita rejubilaram. Há quem escreva, sobre uma foto de Crespo, "Who the man? He the man!"

Lembro-me da entrevista a Santana, no mesmo espaço, com o mesmo protagonista. Que sessão de bajulação, seja lá o que isso for! No final, o antigo P.M até lhe deu uma prenda de anos. Foi bonito.