Preciso, desesperadamente, de uma vida social.
Se a não puder ter, dêem-me, ao menos, uma rotina, que não seja a de ficar hirto, qual vegetal, tudo um dia numa quarentena psicológica.
Preciso, todos os dias, de ver alguém diferente. Se não for diferente, pelo menos um amigo, uma amiga, alguém.
Preciso de sentir que vivo em sociedade e não fiquei na montanha, numa qualquer cabana, a cozinhar raizes e animais que caço.
Ensandece-me esta condição.