sexta-feira, janeiro 21, 2022

No caminho para uma noite complicada

"Costa está a governar para a história". 

A frase é de um comentador conhecido. É pesquisar. Foi dita poucos meses após o decreto de estado de emergência.

Durante um tempo, não acreditei. Contudo, o caminho que vamos seguindo, enquanto comunidade consumidora de opinião e meios de informação, começa a dar razão ao supra citado dito. Em conversa com velhos conhecidos, noto bastante resistência à imagem de António Costa. Em círculos mais alargados, posso ter testemunhado ódio.
 
Por seu lado, António Costa tem trilhado um caminho sinuoso, ora entre o arrogante e bonacheirão, entre o negociador e o obstinado. Dele se diz que está cansado. Que não serve. Que quer sair. Olho para o lado e não vejo quem desminta, quem critique isto, quem defenda o (agora) candidato.
 
É, portanto, para mim surpreendente que as sondagens lhe cheguem a dar o que dão. Porque não refletem o que vejo, o que leio. Não conheço 10 pessoas que votem no Partido Socialista. 

É para mim evidente que Rui Rio ganhará o país. Será Primeiro Ministro.

Como é tristemente visível no que deu o chumbo do orçamento.