O homem não acreditava, o homem queria ouvir.
Queria ouvir da Juíza, queria que fosse aquela entidade mais alta a confirmar que aquilo que tanto sono lhe tirou estava resolvido.
O homem conteve-se. Conteve-se tanto. Queria gritar, partir, fazer sentir a sua presença.
O homem queria, o homem teve.
Hoje, divorciou-se.
Não há como não lembrar Júlio Igrejas. Não pelo repertório, mas porque tem este tema, emblemático da dor de corno, no seu álbum Divórcio.