terça-feira, março 06, 2018

2012

2012 é o nome do tema abaixo. Uma música que ouvia enquanto sabia do desaparecimento de um ser que para sempre deixou saudades.

Deixando tal de lado, 2012 marca o início de um processo crime que patrocino. Para os meus Constituintes, a dor for outra.

Proprietários de uma empresa, cometeram o triste erro de não pagar aos seus trabalhadores. Nada que seja novo no panorama nacional.

Sucede que um dos ditos subordinados é sobrinho de uma importante jornalista. Daqueles que revela escândalos e denuncia poderosos.

Ao ver que o sobrinho não era ressarcido, montou uma reportagem onde transformou aqueles caloteiros em bodes expiatórios dos males do mundo. Factos falsos, factos retirados do contexto, valeu tudo.

Nos dias seguintes aos da reportagem, na rua, foram chamados de tudo. Ameaçaram queimar-lhes os carros, imputaram burlas.

Ela tentou matar-se e ainda hoje não dorme pelo sucedido. Ele não entra num café da zona sem que lhe chamem um nome daqueles feios.

Acusamos. Requeremos. Fizemos.

Hoje, realizou-se o debate instrutório.

A liberdade de expressão e informação vai ganhar.

Afinal de contas, o que interessa a vida das pessoas?