No início desta semana de Carnaval, um Samba.
Não um samba qualquer. Uma biografia. Uma ode. Uma história de vida.
Como já referi numa outra rede social, se antes procurei uma música que me fizesse justiça, essa busca terminou. Está cá tudo.
Assim, temos uma espécie de Marcha Fúnebre com trio eléctrico. Um requiem com D.J.
Deixo a letra, de forma a que se apreenda a subtileza.
Olha o Planeta aí, gente!
Olha a Casseta aí, gente!
Olha a Polícia aí, gente!!!!!!!!
Eu tô tristão, tô sofrendo pra caralho.
Eu me fudi, sou carta fora do baralho.
Mas quem mandou... quem mandou nascer babaca
Ela não quis, e eu fui sozinho pro Maraca
Aos 2 minutos, o Zicão saiu de maca
E lá em casa Ricardão fez gol de placa
Eu tô tristão, tô sofrendo pra caralho.
Eu me fudi, sou carta fora do baralho.
Marquei com ela um cinema e um chopinho
Botei a beca, fiquei todo mauricinho
Levei um bolo, mas já tô acostumando
Um dia é Pedro, outro é Luis, outro é Fernando
Eu tô tristão, tô sofrendo pra caralho.
Eu me fudi, sou carta fora do baralho.
Sou muito chato, eu sou meio mais ou menos
E além de burro, ainda tenho o pau pequeno
Eu sou um merda, um zé-mané, um zero à esquerda
Se eu morrer, ninguém vai sentir a perda
Eu tô tristão, tô sofrendo pra caralho.
Eu me fudi, sou carta fora do baralho.