Será que é lícito dizer a alguém desrazoável que é, efectivamente, desrazoável?
É razoável presumir que não.
E ninguém mais do que eu dá valor às presunções. Muito raramente são ilididas.
(Um desabafo mais infantil): naturalmente por me faltar um bocado do cérebro, passo a vida a ouvir críticas. Seja no plano laboral (onde é tão bom malhar neste Jô Soares) seja no plano pessoal. E, como bom cristão, dou a outra face.
Já quando o exercício é levado a cabo por mim, tenho guerra.
Estou um bocado farto do mundo que rodeia.
O ideal era desaparecer durante anos.
Sim, anos.
Para longe.
Fazer o que faço, mas na Arrifana, Matosinhos ou Zambujeira.
Longe. Incontactável.
Sem ninguém.
Só eu.
Sonhos.