sexta-feira, fevereiro 13, 2015

Licitudes e amoralidades

Será que é lícito dizer a alguém desrazoável que é, efectivamente, desrazoável?

É razoável presumir que não.

E ninguém mais do que eu dá valor às presunções. Muito raramente são ilididas.

(Um desabafo mais infantil): naturalmente por me faltar um bocado do cérebro, passo a vida a ouvir críticas. Seja no plano laboral (onde é tão bom malhar neste Jô Soares) seja no plano pessoal. E, como bom cristão, dou a outra face.

Já quando o exercício é levado a cabo por mim, tenho guerra.

Estou um bocado farto do mundo que rodeia.

O ideal era desaparecer durante anos.

Sim, anos.

Para longe.

Fazer o que faço, mas na Arrifana, Matosinhos ou Zambujeira.

Longe. Incontactável.

Sem ninguém.

Só eu.

Sonhos.