Por esta altura, ou talvez não, já teria neste espaço uma qualquer árvore de natal e uns votos de festas felizes.
Este ano estou a ser incapaz de postar seja o que for nesse sentido.
As razões são muitas.
A principal é que estou a sentir, mais que nunca, a perda. Sinto a falta. Das pessoas. Do espírito.
Os natais que vivi são irrepetíveis. Nunca havia alegria como aquela. Era como se o ano todo se andasse a preparar para dar as pessoas doses maciças de jubilo, alegria, felicidade.
E assim foram pelas pessoas que o compunham (ao natal) como pela ideia do mundo que tinha.
Nada daquilo se manteve. O que acaba por ser natural. As pessoas partem, tanto física como mentalmente, e as nossas concepções também.
Por isso, em vez dos habituais votos de boas festas, vou escrever, uma vez mais para memória futura, algumas lições que tiro deste ano.
A de hoje é:
- Não vale a pena fazer o bem, ajudar, assistir. É mais feliz quem não pratica semelhantes virtudes.
(Não estou a querer dizer que o contrário é aceitável.)