quarta-feira, janeiro 30, 2008

Ligações

Multiplas são as ligações que ligam os seres-humanos.
Uns são tios de outros. Pais de outros, amigos, irmãos...
Mas, sem qualquer sombra de dúvida, o pior que alguém pode ser a outrém... é fase.
Tantas vezes somos fases de alguém, essencialmente, fases na vida de alguém.

Lições

Para o que quer que se faça ou que se viva, conta-se sempre o que se tem, por trás.
Meaning:
Para qualquer experiência, qualquer vivência, haverá um sentimento maior, motor, na rectaguarda, que servirá de elemento enquadrador ad-hoc, para aquela situação concreta.
Basta pensar-se em sentimentos/situações e depois torna-se mais fácil entender o que se escreve.

Numa óptica dialéctica, explicamos sentimentos, chegamos mesmo a defini-los, se os relacionarmos, perfeitamente, com os acontecimentos.

Uma noite mais fria ou outra mal dormida não são nada se soubermos o que está atrás.

Ensinaram-me isso hoje.
Ainda que mo tenham dito tantas vezes, e mo digam, frequentemente, ouvir nunca é o mesmo que perceber.

Conclusões Importantes

O que era não é.
O que foi é bom que volte a ser.
Essencialmente, o que se sabia, pura e simplesmente, não existia.

Quanto mais se avança, facto é que menos se sabe a respeito de pontos cirurgicos.
Tudo muda. De um dia para outro, favas com chouriço e vinho tinto sabem por toda uma vida de prazer. O Woody Allen passa a ser um génio. O Saramago e Lobo Antunes passam a ter razão no que escrevem, quando, há algum tempo, nem se sabia se estávamos a ler textos ou letras avulsas desprovidas de conexão.

Acordo todos os dias (depois de pensar nela) esmagado pelo que estou disposto a levar a cabo naquelas 24 horas. O programa é sempre diverso daquele que existiria num passado recente.
O Sporting não tem lugar na minha vida, a menos que seja para dar uma chatice.
90% do dia é ela que o tem cativo. Ainda bem.

Mas o incrível nem é isso.

Quando me julgava o teólogo, o mestre, uma espécie de Marx do tema, acordo esmagado: não percebo nada dos trilhos em que me encontro.
Sem mapa, com o meu sentido de orientação mundialmente famoso por nunca ter sido concebido juntamente com o resto, não sei que fazer, pensar.

Este blog não tem mais gente por ter irremediáveis parecenças com um diário tornado público.
No fundo, é o que ele é.

Espero que a idade me traga aquilo que já devia ter vivido.
Não libertinagem.
Nem sequer a borga.
Simplesmente, perceber. Ter respostas. Saber. Fazer.

Passa uma hora e dois minutos do dia 30 de Janeiro de 2008 e chego a um culminar, a um apogeu de pensamento: não percebo nada de nada. Não sei fazer nada. Não sei responder a pergunta nenhuma.

Incompetências

terça-feira, janeiro 29, 2008

Faltas

Era bom, mas está suspenso.

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Ás vezes, inspirado

Este.

domingo, janeiro 27, 2008

Horas

Há 66 horas levantava-me, desperto como nunca.
Há 23 horas olhava para ela com o pensar que, se o mundo acabasse ali, eu morreria feliz.

Referências?

O melhor Fim de Semana de sempre.

Por tudo.
Especialmente, por ela.

sexta-feira, janeiro 25, 2008

8

Até hoje, nunca melhor.
Estamos no auge.

Celebremos em Alemão.

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Quase, quase...


Já faltou tudo.

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Observações de rerum natura

Estou na melhor fase da minha vida.
Devo-o às pessoas que a compõem. Sobretudo à tal.

Corre-me bem.

domingo, janeiro 20, 2008

Música para a Semana




A quem ache que caio numa espécie de marasmo anglo-pimba, desengane-se.
Esta música surge no contexto certo. Domine-se a inversão e ter-se-à um desejo e a geografia para se o executar.
Canções da minha meninice, enquanto possibilidade mais que forte.
Há cada ironia.

quarta-feira, janeiro 16, 2008

A soma dos anos

Já somo alguns milhares de dias à minha idade.
Isso tem aspectos bons mas também, sobretudo, aspectos maus.
Nunca ninguém disse, em público, sequer em privado, salvas umas raríssimas excepções, uma virtude académica que tivesse.
Ultimamente, até nas orais são capazes de me citar defeitos.
De resto, isto é só mais um ramo da excepção à regral geral que sou: naquela faculdade, começam-se a tirar notas boas depois do 3º ano.
Comigo é o inverso.

segunda-feira, janeiro 14, 2008

Música para a Semana



Não é para prestar atenção à música toda. Alias, só interessa o nome.
Começou a chover. Parece que vai continuar.
Diz que terça também chove. Só que é uma chuva de picaretas. Capacetes. Trolhas. Edificios. Discricionariedade.
Isso tudo, portanto.

domingo, janeiro 13, 2008

Efeitos

Um individuo está de férias.
Encontra-se de bem com a humanidade.
Escrever é um escape, é certo, mas torna-se vilipendiável se utilizado sem propósito.
Nessa linha de raciocínio, está este autor, que percebe que não pode escrever sobre nada, se tudo de bom lhe acontece. A estranha dicotomia entre bem e mal tem aplicação analógica por estas bandas: se é o mal o motor, por excelência das linhas que tiveram a infelicidade de consultar, posso dizer que o meu estado é de bondade extrema.

Devo-o a alguém.
Trato de solver a "dívida" sempre que posso.

segunda-feira, janeiro 07, 2008

Seguir os Exemplos Certos






Eu respondo, sempre, na mesma moeda.

Ehehe.

domingo, janeiro 06, 2008

Sinais da Decadência I

ESCRITA

Intensa. Com "s".

Eu sei...mas escrevi mal. Declínio.

Música para a Semana



Regressa a única rubrica deste blogue. Depois da interrupção originada pelas festas religiosas e pagãs, há que voltar à carga.
A música reservada para a semana que bate à porte é das minhas preferidas. O Video não é dos mais nítidos, mas o som está ameno o suficiente para ser disfrutado.
A guitarrada, a letra, a interpretação...não há bandas como estas. Fez-se grande musica. Hoje ficamo-nos pelas música boas.

Música para a Semana




Regressa a única rubrica deste blogue. Depois da interrupção originada pelas festas religiosas e pagãs, há que voltar à carga.

A música reservada para a semana que bate à porte é das minhas preferidas. O Video não é dos mais nítidos, mas o som está ameno o suficiente para ser disfrutado.

A guitarrada, a letra, a interpretação...não há bandas como estas. Fez-se grande musica. Hoje ficamo-nos pelas música boas.

sexta-feira, janeiro 04, 2008

22

Muito há a dizer.
O frustrante é que o pouco vence.

Não valerá de muito fazer balanços, deixo-os para o recato mental aconchegante que, até hoje, tem servido.

Tenho uma excelente família.
Venero uma mulher.

Dificilmente se tem melhor.

Um terço da vida já lá vai.

terça-feira, janeiro 01, 2008

Ora, cá volto

Não foi às 16 horas, foi um pouquito mais tarde, mas com a afluência que este blog anda a ter duvido que haja processos cíveis contra o blogger.
Seja como for, eis-me.

O post não terá aquele conteúdo e extensão habituais, por dois motivos: primeiro, não há tamanhos habituais aqui; segundo, ter dois motivos é melhor que ter só um.

Hoje é o primeiro dia do ano. É um dia de que não gosto especialmente. Prefiro sempre o último dia do ano.
Não houve excepções desta vez.

É interessante constatar que o Reveillon só é um sucesso garantido se tivermos 500 euros e o Estoril for ali perto, ou a Madeira até não parecer muito mal, ou, ainda, a Serra da Estrela ter neve.
O ponto que merece análise é o seguinte: uma coisa é haver sucesso no Reveillon, que só se atinge com os requisitos supra citados, outra coisa, ligada, mas diferente, é a passagem de ano ser memorável, marcante e, sobretudo tocante.
Se é certo que em qualquer lugar de eleição teria programa, horas definidas, artistas de renome, não é menos certo que o que pude experienciar, ontem à noite, bate tudo aos pontos.
É que, apesar de passar por diversas contrariedades, a lição que se tira não podia ser portadora de pureza maior: é a companhia que faz os momentos, que lhes confere a especialidade e carisma que para sempre ficarão guardados no album mental.

Faltava alguém assim, alguém que conferisse a chancela de profundidade a um momento tão singelo como o pernoitar numa estação de metro.
Já não falta.

Com isto acho que acabo de escrever um mensagem de ano novo.
O desejo próprio é que este alguém se mantenha.
O desejo para o resto do mundo é que encontrem alguém assim.

É ser feliz.