O calor. Sempre ele.
Ao contrário do que pensaram centenas de Russos (e se calhar bem, sei lá), não é o tempo frio o mais capaz de providenciar por bons raciocínios. O calor de ananases que o pós-pandemia está a trazer-nos tem-me feito pensar. Em coisas. Hoje, uma nova. Partilho. Como se houvesse interesse.
A vida ensina-nos, sobretudo através do erro, a tratar com terceiros. Como ser educado (ter maneiras). O conceito de "ser educado" é muito lato e até deve estar bem documentado. Ora, desse universo de latitude, ocorreu-me hoje como não ser "excessivo".
Ao ouvir a música Delilah, interpretada por Tom Jones, ocorreu-me que, ao conhecer-se um Dalila, a primeira coisa que devemos evitar é perguntar: "Dalila? Como a música do Tom Jones?"
Para os três leitores que aqui passam, isto pode ser evidente. Para mim não é. Ou não era.
A pergunta formulada é ridícula. É evidente que a senhora em causa (imaginei a Dalila Carmo, atriz, única Dalila que vi. A do Sansão só ouvi falar) deveria responder à letra. "Não, Dalila como a música Chupa Teresa do Quim Barreiros".
E com isto dei mais um exemplo: Não se pergunta a uma Teresa se é Teresa como a da música do Quim Barreiros.
Conclusão: canções com nome de gente existem "ao pontapé". Os visados conhecem-nas. Provavelmente estão fartos dela.
Não deixa de ser injusto para aqueles que, como eu, têm um nome pouco musical. Mas a educação é muito. É, mesmo, tudo.