Deixai que a Vida sobre Vós Repouse
Deixai que a vida sobre vós repouse
qual como só de vós é consentida
enquanto em vós o que não sois não ouse
erguê-la ao nada a que regressa a vida.
Que única seja, e uma vez mais aquela
que nunca veio e nunca foi perdida.
Deixai-a ser a que se não revela
senão no ardor de não supor iguais
seus olhos de pensá-la outra mais bela.
Deixai-a ser a que não volta mais,
a ansiosa, inadiável, insegura,
a que se esquece dos sinais fatais,
a que é do tempo a ideada formosura,
a que se encontra se se não procura.
Jorge de Sena, in 'As Evidências'
sexta-feira, outubro 31, 2014
sexta-feira, outubro 17, 2014
Para quem gosta
No próximo dia 24 de Outubro, vou estar em Leiria a enfadar os locais.
Trata-se do VI Congresso Internacional de Ciências Jurídico-Empresariais, a realizar no Instituto Politécnico de Leiria.
Fica o programa:
9h 30m Sessão de Abertura
Nuno Mangas
Presidente do IPLeiria
10h Os limites da autonomia privada nos planos de recuperação
Paulo de Tarso Domingues, Faculdade de Direito da Universidade do Porto
10h 30m A declaração de insolvência por atraso nas contas das sociedades comerciais
Paulo Vasconcelos, ISCAP/IPP
10h 50m O processo de insolvência enquanto realidade fiscal
Paula Martins Cunha, Advogada
11h 10m A responsabilidade tributária do administrador judicial
António Peixoto Araújo, Solicitador
Maria João Pimentel Felgueiras Machado, ESTGF/IPP
11h 30m Ejecucion de la hipoteca sobre el buque en situaciones concursales: aspectos generales
Francisco Torres, Universidade de Vigo, Espanha
11h 50m Debate
12h 10m Pausa para almoço
14h Tema a designar
Luís Martins, Advogado
14h 30m Os créditos laborais no processo especial de revitalização
Ana Ribeiro Costa, UCP-Escola de Direito do Porto, Advogada
14h 50m Recuperação de empresas: efeitos sobre os negócios e ações em curso
Ana Cláudia Redecker, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Brasil
15h 10m Pedido de declaração de insolvência por outro legitimado: exercício do direito de ação ou abuso de direito de ação?
Lurdes Dias Alves, Universidade Autónoma de Lisboa
15h 30m As opções em aberto no CIRE: reestruturar, revitalizar, recuperar ou liquidar?
António Raposo Subtil, Advogado
16h Debate
16h 20m Coffee Break
16h 40m A pessoa insolvencial no processo de insolvência – um contributo para o enquadramento dogmático do plano de insolvência
Pedro Barrambana Santos, Advogado estagiário
17h A não homologação do plano de pagamentos na insolvência singular: um caso
Duarte Cadete, Advogado
17h 20m A recuperação judicial na lei 11.101/2005: pode-se falar em (in)eficácia do instituto?
Lais Lucas, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Brasil, consultora empresarial
17h 50m Análise sócio-jurídica da exoneração do passivo restante
Catarina Frade, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
18h 20m Debate
18h 40m Sessão de Encerramento
Nuno Rodrigues, Subdiretor da ESTG
Não é gratis, mas é dinheiro bem empregue uma vez que, tirando este vosso amigo, há temas e convidados bem interessantes.
Trata-se do VI Congresso Internacional de Ciências Jurídico-Empresariais, a realizar no Instituto Politécnico de Leiria.
Fica o programa:
9h 30m Sessão de Abertura
Nuno Mangas
Presidente do IPLeiria
10h Os limites da autonomia privada nos planos de recuperação
Paulo de Tarso Domingues, Faculdade de Direito da Universidade do Porto
10h 30m A declaração de insolvência por atraso nas contas das sociedades comerciais
Paulo Vasconcelos, ISCAP/IPP
10h 50m O processo de insolvência enquanto realidade fiscal
Paula Martins Cunha, Advogada
11h 10m A responsabilidade tributária do administrador judicial
António Peixoto Araújo, Solicitador
Maria João Pimentel Felgueiras Machado, ESTGF/IPP
11h 30m Ejecucion de la hipoteca sobre el buque en situaciones concursales: aspectos generales
Francisco Torres, Universidade de Vigo, Espanha
11h 50m Debate
12h 10m Pausa para almoço
14h Tema a designar
Luís Martins, Advogado
14h 30m Os créditos laborais no processo especial de revitalização
Ana Ribeiro Costa, UCP-Escola de Direito do Porto, Advogada
14h 50m Recuperação de empresas: efeitos sobre os negócios e ações em curso
Ana Cláudia Redecker, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Brasil
15h 10m Pedido de declaração de insolvência por outro legitimado: exercício do direito de ação ou abuso de direito de ação?
Lurdes Dias Alves, Universidade Autónoma de Lisboa
15h 30m As opções em aberto no CIRE: reestruturar, revitalizar, recuperar ou liquidar?
António Raposo Subtil, Advogado
16h Debate
16h 20m Coffee Break
16h 40m A pessoa insolvencial no processo de insolvência – um contributo para o enquadramento dogmático do plano de insolvência
Pedro Barrambana Santos, Advogado estagiário
17h A não homologação do plano de pagamentos na insolvência singular: um caso
Duarte Cadete, Advogado
17h 20m A recuperação judicial na lei 11.101/2005: pode-se falar em (in)eficácia do instituto?
Lais Lucas, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Brasil, consultora empresarial
17h 50m Análise sócio-jurídica da exoneração do passivo restante
Catarina Frade, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
18h 20m Debate
18h 40m Sessão de Encerramento
Nuno Rodrigues, Subdiretor da ESTG
Não é gratis, mas é dinheiro bem empregue uma vez que, tirando este vosso amigo, há temas e convidados bem interessantes.
Link: http://cicje.ipleiria.pt/home/
Da igualdade enquanto valor universal a preservar
(Não se entenda, por um minuto que seja, que o texto abaixo se destina a rebaixar quem quer que seja ou que se pretende minorar uma luta pelos direitos cívicos das pessoas portadoras de deficiência. Serei sempre o primeiro a apoiá-las, contudo, deixai-me gozar um pouco o prato).
Onde trabalho, há lugar para todos.
Velhos,
Novos,
Experientes,
Novatos.
Na senda da boa vontade e paz entre os Homens que uma chefia esquerdalha (ou só pretensamente) sempre apadrinha, foi contratado para exercer funções de "coiso" o irmão do empregador.
Cumpre, para poupar tempo, desmistificar os traços essenciais do indivíduo.
É parvo. Profundamente. Muito. Quase inexplicavelmente. Dá quase para perguntar quem é que pode ser assim.
Ora, o irmão do empregador, a quem vamos tratar por "Coise" (sim, com "e" no fim, dito à moda de Alfama) padece de uma enfermidade patológica.
Se calhar sabe, se calhar não sabe.
Mas é visível, é palpável.
E torna-se complicado trabalhar com alguém assim.
O "Coise" tem, como uma das funções, para as quais é altamente qualificado, inscrever num programa informático as horas debitadas aos clientes por realização de tarefas jurídicas.
Dou um exemplo:
Se fiz uma peça processual que durou 1 hora, inscrevo o nome da peça, o tempo despendido e o nome do cliente numa folha-razão e entrego-lha.
Hoje, para não variar, veio ter comigo e perguntou-me o que tinha escrito. Respondi-lhe.
"Contrato. Entre os parenteses está escrito minuta".
Resposta:
"Epá, mas tá entre os parenteses porquê? Não escreveste minuta de contrato porquê? Fogo!"
Foi até ao seu covil, onde faz penar uma jovem estagiária, a repetir isto. Chegou lá e ainda se queixou à jovem, espantado pelo facto de se ter escrito "Minuta" entre parenteses.
Foi nestes episódios que descobri o ateísmo.
É que se houvesse Deus, havia um raio que fulmimava tamanho pleonasmo andante.
Se existisse Divindade, aquela sumula de tudo o que está mal na humanidade tinha um qualquer destino que não o mesmo local de trabalho que o meu.
Também o ora escritor deveria usar o seu tempo para ser útil, mas prefere queixar-se de trolhas promovidos a diretores de recursos humanos.
Mas também eu sou um bocado um erro com pernas.
Onde trabalho, há lugar para todos.
Velhos,
Novos,
Experientes,
Novatos.
Na senda da boa vontade e paz entre os Homens que uma chefia esquerdalha (ou só pretensamente) sempre apadrinha, foi contratado para exercer funções de "coiso" o irmão do empregador.
Cumpre, para poupar tempo, desmistificar os traços essenciais do indivíduo.
É parvo. Profundamente. Muito. Quase inexplicavelmente. Dá quase para perguntar quem é que pode ser assim.
Ora, o irmão do empregador, a quem vamos tratar por "Coise" (sim, com "e" no fim, dito à moda de Alfama) padece de uma enfermidade patológica.
Se calhar sabe, se calhar não sabe.
Mas é visível, é palpável.
E torna-se complicado trabalhar com alguém assim.
O "Coise" tem, como uma das funções, para as quais é altamente qualificado, inscrever num programa informático as horas debitadas aos clientes por realização de tarefas jurídicas.
Dou um exemplo:
Se fiz uma peça processual que durou 1 hora, inscrevo o nome da peça, o tempo despendido e o nome do cliente numa folha-razão e entrego-lha.
Hoje, para não variar, veio ter comigo e perguntou-me o que tinha escrito. Respondi-lhe.
"Contrato. Entre os parenteses está escrito minuta".
Resposta:
"Epá, mas tá entre os parenteses porquê? Não escreveste minuta de contrato porquê? Fogo!"
Foi até ao seu covil, onde faz penar uma jovem estagiária, a repetir isto. Chegou lá e ainda se queixou à jovem, espantado pelo facto de se ter escrito "Minuta" entre parenteses.
Foi nestes episódios que descobri o ateísmo.
É que se houvesse Deus, havia um raio que fulmimava tamanho pleonasmo andante.
Se existisse Divindade, aquela sumula de tudo o que está mal na humanidade tinha um qualquer destino que não o mesmo local de trabalho que o meu.
Também o ora escritor deveria usar o seu tempo para ser útil, mas prefere queixar-se de trolhas promovidos a diretores de recursos humanos.
Mas também eu sou um bocado um erro com pernas.
segunda-feira, outubro 13, 2014
Proliferação de proliferações ao nivel da proliferia
A última palavra do título é por mim inventada.
Depois de gozadas as férias/lua-de-mel, regresso ao meu trabalho. Claro que, nos dias que correm, é já uma grande sorte ter emprego e ser remunerado pelo trabalho que se desenvolve.
Não obstante, se me perguntarem se queria estar noutro lado, a resposta será "sim".
Neste momento, motiva-me um facto para escrever este post.
Um colaborador da sociedade ouve, a altos berros, o "Vermelho", popularizado pela Fafá de Belém. Contudo, não é essa versão que toca, mas uma outra.
Ora, há coisas piores que estar a ouvir o "Vermelho" a "altos berros".
Contudo, após a versão menos conhecida, toca a versão conhecida. E depois disso, a Adele (never mind i find um chouriçooooo).
Que classe.
Depois de gozadas as férias/lua-de-mel, regresso ao meu trabalho. Claro que, nos dias que correm, é já uma grande sorte ter emprego e ser remunerado pelo trabalho que se desenvolve.
Não obstante, se me perguntarem se queria estar noutro lado, a resposta será "sim".
Neste momento, motiva-me um facto para escrever este post.
Um colaborador da sociedade ouve, a altos berros, o "Vermelho", popularizado pela Fafá de Belém. Contudo, não é essa versão que toca, mas uma outra.
Ora, há coisas piores que estar a ouvir o "Vermelho" a "altos berros".
Contudo, após a versão menos conhecida, toca a versão conhecida. E depois disso, a Adele (never mind i find um chouriçooooo).
Que classe.
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