Pela primeira vez, não vai existir um jantar à volta da mesa.
Pela primeira vez, as velas não serão apagadas.
Pela primeira vez, não haverá um bolo em forma de coração.
sexta-feira, fevereiro 14, 2014
quarta-feira, fevereiro 12, 2014
Da falta de habilitações
Uma conhecida rede social que agora comemora os 10 anos de existência conseguiu que a cada um dos usuários fosse atribuído um video contendo fotos da última década devidamente acompanhadas da música apropriada.
Ao visualizar um vídeo em particular, lembrei-me que há pessoas que conseguem fazer uma festa sozinhos. Há seres que conseguem catalisar as boas energias para os momentos certos.
Nunca percebi como é que isso se faz.
Para ser mais específico, estou a falar de pessoal que consegue tornar um jantar de meia dúzia de pessoas numa grande noite. Estou a falar de almas que conseguem, até numa barraca, divertir e provocar diversão.
Claro que existe uma espécie de dopping para isso: álcool, substância que tende a desinibir corpo e mente.
Mas o fascinante é que há quem dele não precise para criar os momentos.
Como é possível ser assim?
Eu, macambúzio confesso, sempre aspirei a ser assim "querido" num espaço, em virtude das minhas capacidades.
Nunca fui.
Quem gosta de mim, gosta por outros motivos. Até há quem goste de mim por ser parvo, o que, nos dias que correm, nem é nada de especial.
Mas não por causa disto.
Seria importante perceber a causa desta coisa para me lançar na percepção das origens do carisma, da liderança.
Tudo vem daquilo a que o povão chama "personalidade", penso eu. Mas também me parece que a "personalidade" é genética e quem não nasce carismático dificilmente aprenderá a sê-lo. E daí talvez não.
Numa ótica de jurista, que um dia quis ser, esta questão vem a propósito dos requisitos.
O carisma, a personalidade, ser a alma da festa são requisitos para tomar as atitudes certas nos momentos certos.
Na minha vida, houve momentos em que tomei as atitudes certas nos momentos certos. O que me preocupa é que, estatisticamente, essas vezes foram uma minoria, valiosa, mas minoria.
Até que me encontro a escrever um texto profundamente enfadonho e a pensar: "raios, caíste naquilo que lamentas: tomaste a infeliz decisão de escrever este amontoado de patacoadas no momento errado".
O Capucho foi expulso do PSD. Como dizem (alguns) Brasileiros: "Aqui não tem maluco não!".
Ao visualizar um vídeo em particular, lembrei-me que há pessoas que conseguem fazer uma festa sozinhos. Há seres que conseguem catalisar as boas energias para os momentos certos.
Nunca percebi como é que isso se faz.
Para ser mais específico, estou a falar de pessoal que consegue tornar um jantar de meia dúzia de pessoas numa grande noite. Estou a falar de almas que conseguem, até numa barraca, divertir e provocar diversão.
Claro que existe uma espécie de dopping para isso: álcool, substância que tende a desinibir corpo e mente.
Mas o fascinante é que há quem dele não precise para criar os momentos.
Como é possível ser assim?
Eu, macambúzio confesso, sempre aspirei a ser assim "querido" num espaço, em virtude das minhas capacidades.
Nunca fui.
Quem gosta de mim, gosta por outros motivos. Até há quem goste de mim por ser parvo, o que, nos dias que correm, nem é nada de especial.
Mas não por causa disto.
Seria importante perceber a causa desta coisa para me lançar na percepção das origens do carisma, da liderança.
Tudo vem daquilo a que o povão chama "personalidade", penso eu. Mas também me parece que a "personalidade" é genética e quem não nasce carismático dificilmente aprenderá a sê-lo. E daí talvez não.
Numa ótica de jurista, que um dia quis ser, esta questão vem a propósito dos requisitos.
O carisma, a personalidade, ser a alma da festa são requisitos para tomar as atitudes certas nos momentos certos.
Na minha vida, houve momentos em que tomei as atitudes certas nos momentos certos. O que me preocupa é que, estatisticamente, essas vezes foram uma minoria, valiosa, mas minoria.
Até que me encontro a escrever um texto profundamente enfadonho e a pensar: "raios, caíste naquilo que lamentas: tomaste a infeliz decisão de escrever este amontoado de patacoadas no momento errado".
O Capucho foi expulso do PSD. Como dizem (alguns) Brasileiros: "Aqui não tem maluco não!".
segunda-feira, fevereiro 03, 2014
O que queres ser quando fores grande?
Está por estudar (penso eu) a equivalência entre a vontade dos mais novos em ter determinada profissão e o efectivo exercício da mesma, na idade certa.
Quantos daqueles que queriam ser "jogadores da bola" conseguiram lá chegar, ainda que num nível amador?
E quantos daqueles que queriam ser polícias enveredaram por essa carreira?
Era engraçado saber.
Pela minha parte, sempre quis ir para o curso de Direito. Na escola primária, ainda falei em ser advogado, mas daí para a frente só pensava na magistratura.
Calhou-me a fava e hoje em dia engrosso as filas da mais proletarizada profissão intelectual.
Não que me queixe, mas queixando-me, vá.
Nesse percurso que força as decisões que é o crescimento, houve uma altura em que, desgraçadamente, pensei que podia ser músico. Não a nível profissional. Um curioso, só. Pedi aos meus pais que me inscrevessem nas aulas de orgão. Como sempre e nunca me deixando ficar mal, e tantas vezes com custos elevados, lá me inscreveram (bem como à minha irmã) numa escola de música.
Recordo, nesta altura, e mais do que nunca, aqueles tempos.
Primeiro, porque gostava do professor de orgão, Bruno de seu nome. Um galhofeiro. Também tinha aulas de solfejo. A professora, Marta, sabia do assunto e muito ensinou. Estão a ver uma velha caquética, feia e desdentada? Era o oposto.
Em segundo, porque não cheguei a um nível que me permitisse desenvolver o ouvido para níveis mais aceitáveis.
Isto tudo para chegar a uma conclusão. Nestes dias, preciso de uma banda sonora. Um conjunto de músicas que preencham acontecimentos. Até que os legendem, se for caso disso.
E está difícil.
Quantos daqueles que queriam ser "jogadores da bola" conseguiram lá chegar, ainda que num nível amador?
E quantos daqueles que queriam ser polícias enveredaram por essa carreira?
Era engraçado saber.
Pela minha parte, sempre quis ir para o curso de Direito. Na escola primária, ainda falei em ser advogado, mas daí para a frente só pensava na magistratura.
Calhou-me a fava e hoje em dia engrosso as filas da mais proletarizada profissão intelectual.
Não que me queixe, mas queixando-me, vá.
Nesse percurso que força as decisões que é o crescimento, houve uma altura em que, desgraçadamente, pensei que podia ser músico. Não a nível profissional. Um curioso, só. Pedi aos meus pais que me inscrevessem nas aulas de orgão. Como sempre e nunca me deixando ficar mal, e tantas vezes com custos elevados, lá me inscreveram (bem como à minha irmã) numa escola de música.
Recordo, nesta altura, e mais do que nunca, aqueles tempos.
Primeiro, porque gostava do professor de orgão, Bruno de seu nome. Um galhofeiro. Também tinha aulas de solfejo. A professora, Marta, sabia do assunto e muito ensinou. Estão a ver uma velha caquética, feia e desdentada? Era o oposto.
Em segundo, porque não cheguei a um nível que me permitisse desenvolver o ouvido para níveis mais aceitáveis.
Isto tudo para chegar a uma conclusão. Nestes dias, preciso de uma banda sonora. Um conjunto de músicas que preencham acontecimentos. Até que os legendem, se for caso disso.
E está difícil.
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