Estava a pensar (seriamente, diga-se) encetar uma obra: A Teoria Geral do Limite.
Seria, como o próprio nome indica, um livro com múltiplos tomos e volumes. Teria de abranger várias áreas e inter-ligar ciências e crenças.
O objectivo final seria perceber quando se traça o limite.
Hoje, desisti dessa ideia.
Traçar o limite é a coisa mais fácil deste mundo e do outro.
Problema, aqui, são as consequências. Se cada um está preparado, ou não, para lidar com o que vem a seguir da violação do limite.
E como lida?
E o que vem a seguir?
São incógnitas a mais.
Resta, como sempre, a vontade. Essa é certa como a morte: violado o limite, o fim mais simpático para quem o violou seria a incineração.
Mas a vontade não passa dela própria.
Sob pena de cadeia.
Sob pena de fome.
A terminar, lembrei-me de uma "passagem" interessante de um belo filme que vi, há dias: "Caro Freddie, quando souberes como hás de viver sem depender de um senhor, avisa-nos" (Era qualquer coisa parecida com isto).