Tem existido um sentimento de nostalgia, acho que está bem patente.
Tem-me dado, então, para rever o passado recente, ver o que se passou, o que fiz, sozinho, ou conjuntamente.
Deparei-me com isto.
Lembro-me que foi feita numa mesa da parte cimeira do bar novo da Faculdade de Direito de Lisboa.
Estavam, então, dois junior-juristas sentados, cheios de boas intenções e prontos para o debate.
As semanas de campanha foram do melhor. Naquela instituição de ensino, obviamente, as posições extremavam-se. Dialogar, perceber pontos de vista, rebater argumentos foram exercícios levados a cabo, tanto por mim como pelo colega de blog. Foi mesmo enriquecedor.
Já há algum tempo que não converso com o camarada de painel sobre o tema. Quanto a mim, subscrevo, hoje, a totalidade daquela carta.
Não mudo uma virgula, não altero nem uma letra.
Fico feliz, porque, afinal, nem tudo mudou.