(Lamentável blogger este que repete títulos batidíssimos. Natureza da mediocridade)
Fazendo mal as contas, concluiu-se o ensino superior há cerca de 10 meses.
Portanto, mal citando la palisse, foi há menos de um ano.
Bom, está tudo como estava antes de se ter começado o dito, ou seja, há 6 anos.
O que quero eu dizer com isto?
De muitos momentos de soliedariedade, planos conjuntos, vivências mutuas, resta nada.
Como se ninguém se conhecesse.
Como nunca houvesse lugar a tantas e tantas horas de angustias e alegrias, a vida prosseguiu.
E isso é tão duro.
A vida continuou por um lado, renasceu, por outro, findou num outro ainda, e melhorou, isto para rematar.
Há uma diáspora, um movimento migratório sem devir. É tão estranho.
Findo o espaço comum, nada mais resta. Nada mais restou.
Para sempre está isto condenado.
Não que o encontro casual seja como seria se nada neste quinquénio tivesse acontecido. Pelo contrário. Acontece é que nada mais será, senão mesmo um encontro casual.
Irremediavelmente, estamos vetados à vida adulta.
Normalmente ela traria dinheiro e responsabilidades, alegria e luta, quiçá mesmo bem em mal.
Hoje, há luta, responsabilidades e mal.
Alguém se esqueceu que a moeda tem duas caras.