terça-feira, outubro 22, 2013

Como só ela sabe.
Acabei de ler vários posts que escrevi, neste espaço.

Duas conclusões:

- Lembro-me de todos os momentos que pude aflorar ou abordar;

- O blogue devia chamar-se "Declarações para memória futura".

O momento mais curioso destes minutos talvez seja um post já com dois ou três anos que relata uma pequena história que me deixou a pensar uns dias.

A pouco e pouco vamos interiorizando aquela célebre cançoneta do Sérgio Godinho: A vida é feita de pequenos nadas.

segunda-feira, outubro 14, 2013

Jovens Diplomados

Quatro anos depois de ter concluindo a minha licenciatura, chegou o meu diploma.

Se a busca pelo diploma fosse absolutamente formal, em invés de ser uma busca no sentido material, só passados 9 anos desde a entrada na Faculdade teria aquele bocado de papel.


sexta-feira, outubro 11, 2013

No fundo, fui arrastado pela mediocridade e lá fiquei.

Qualquer coisa



Passa-se qualquer coisa.

Uma sensação.

Não se dorme tão bem.

Ânsia. Incerteza.

Fica a minha música preferida dos GNR. Nada conhecida. Muito específica. Dada à interpretações.

quinta-feira, outubro 10, 2013

A vida continua ou sic transit gloria mundi






Noel Gallagher - Stop Crying Your Heart Out [Acoustic Live]

quinta-feira, outubro 03, 2013

O Problema do luto

O luto traz, desde logo, um problema. Quando ele chegou, alguém saiu. Mas o que quero dizer não fica por aqui.

Nesse momento de sofrimento, em que queremos parar, pensar e lembrar tudo quanto de bom nos trouxe o ausente, precisamos, acima de tudo, de tempo.

E tempo não temos.

O tempo é consumido pelo trabalho, pelas obrigações, pelas outras necessidades.

O nosso tempo de lembrança situa-se entre o trabalho e casa, naquele exíguo caminho.

Situa-se entre o momento em que acabamos de jantar e nos sentamos, a ver a novela.

Só voltam as memórias antes de dormir. Depois de apagadas as luzes.

Quem partiu está ali, connosco, até que se fecham os olhos.

O que é pouco. O que é nada.

A vida dos outros acaba.

A nossa vai acabando, à medida que a dos outros acaba.

Se o céu existe, desde ontem que tem nova inquilina.