Ando a ler, aqui e ali, (mais ali do que aqui) um livro interessante chamado a Nova Teoria do Mal, de Miguel Real.
A complexidade das linhas é clara: começa por uma análise ao funcionamento do cérebro, vai desenvolvendo, até concluir (e nisto estou a ser parcimonioso) que a face do mal são os economistas.
Ainda agora, dei comigo a ouvir o Animal dos R.E.M.
Claro que todas estas referências de pequeno-burguês não significariam nada, não fosse o trabalho que, neste exacto momento, estou a desempenhar.
E que trabalho é esse?
Tentar safar um cliente (também pequeno) que denunciou um contrato a termo que, digamos, não cumpria com os requisitos legais.
A trabalhadora veio impugnar aquilo tudo.
Há que contestar.
Calhou-me.
Nada de más interpretações: gosto muito deste tipo de serviço.
Por outro lado, foi precisamente por isto que não quis ser advogado.