(Fazia tempo que não escrevia aqui)
Eu ando sempre a dizer que estou velho.
Faço grande parte da minha vida a resmungar e a maldizer a sorte. Ao fim e ao cabo, dou comigo a pensar que, até agora, tem tudo passado muito depressa.
Que já vi muito.
Que já passei por alguma coisa.
Que já ouvi e cheirei o que preferia não ter ouvido e cheirado.
Até que, numa bela tarde de Quarta-Feira (de acordo com o anterior acordo ortográfico), oiço algo que tinha por impensável.
A juntar a isso, assisto ao que nunca pensei que pudesse acontecer.
Isto só para dizer que volto a pensar que não sou tão velho assim, como pensava quando andava no ensino básico, ali como quem vai para o 9.º ano.