quarta-feira, dezembro 22, 2010
Tolerância de Ponto
Este blogue fica encerrado durante o período de férias/festas.
As nádegas do Santa Claus dão a primeira mensagem.
"Feliz Ano Novo!" é a segunda!
sexta-feira, dezembro 17, 2010
Trato Sucessivo
Quando era uma criança, rechonchuda, roliça, divertida, mas sobretudo inconsciente, fartei-me de ir a festas de anos. Bastantes. Também organizei muitas.
Dei por mim a constatar que esses eventos já não existem na minha caminhada pelo mundo. Hoje penso nisso, penso na razão que terá levado a isso.
De alguns nem me lembro, simplesmente, sei que aconteceu um evento, estive, vi, gostei, mas nem me lembro da cara.
Outros foram viver para longe.
Outros incompatibilizaram-se com esta alma.
Ainda há, também, aqueles desapareceram. Sem mais. Sem menos.
O que me põe a pulga atrás da orelha são os casos em que continuei a ser amigo da pessoa, continuei a ser estimado e, no entanto...
Houve ali qualquer coisa que se perdeu. Como um imóvel, registado numa qualquer conservatória do registo predial, sabe-se que o Zé Manel é o proprietário do prédio hoje, mas há 20 anos não era, constava outro do registo. Sem se saber como, nem porquê, agora o dono do "pedaço" é ele.
Caramba. Que tipo de contrato macaco terei eu celebrado para se perder o trato.
Dei por mim a constatar que esses eventos já não existem na minha caminhada pelo mundo. Hoje penso nisso, penso na razão que terá levado a isso.
De alguns nem me lembro, simplesmente, sei que aconteceu um evento, estive, vi, gostei, mas nem me lembro da cara.
Outros foram viver para longe.
Outros incompatibilizaram-se com esta alma.
Ainda há, também, aqueles desapareceram. Sem mais. Sem menos.
O que me põe a pulga atrás da orelha são os casos em que continuei a ser amigo da pessoa, continuei a ser estimado e, no entanto...
Houve ali qualquer coisa que se perdeu. Como um imóvel, registado numa qualquer conservatória do registo predial, sabe-se que o Zé Manel é o proprietário do prédio hoje, mas há 20 anos não era, constava outro do registo. Sem se saber como, nem porquê, agora o dono do "pedaço" é ele.
Caramba. Que tipo de contrato macaco terei eu celebrado para se perder o trato.
quinta-feira, dezembro 16, 2010
Da profundidade
- No final das acções, costumava pedir a condenação em custas e condigna procuradoria.
- Isso acabou, havia no C.C.J, agora é uma outra coisa...
- Quê?
- Código das Custas Judiciais.
- Isso acabou, havia no C.C.J, agora é uma outra coisa...
- Quê?
- Código das Custas Judiciais.
quinta-feira, dezembro 09, 2010
(Como todos) Um texto particular
Um pouco antes das 9 horas. Começava volta dessa hora.
Se não era na mesa no fundo, dali a uns tempos ela não escapava e seria o nosso albergue durante belas tardes de café, algum estudo e muito desenvolvimento.
Durante 5 anos aquelas cadeiras sustentaram sonhos, ouviram desabafos. Aquelas mesas sabem a minha vida melhor que eu.
Mas o que são as coisas materias?
Nada. Foram eles. Foram vocês. Foi graças à inesgotável paciência, à incrivel persistência que fizeram nevar sobre um inferno académico. Por tantas horas de bairro, de piadas, até de cartas, fomos resistindo. Se há quem pense que a faculdade é o chamado "passeio no parque", eu nunca partilhei dessa opinião.
Mais do que Januários, Menezes, Blancos e afins, a faculdade foram vocês.
Agora que se aproxima o segundo natal em que as 9 horas se passam num outro banco, numa outra paróquia, deixem que seja lamechas e diga que vos adoro.
Que me fazem falta.
Caramba, são meus amigos.
O que é que falta dizer? Que é que falta fazer?
Digam-me, que digo, que faço.
Porra, é hora de estarmos felizes.
Se não era na mesa no fundo, dali a uns tempos ela não escapava e seria o nosso albergue durante belas tardes de café, algum estudo e muito desenvolvimento.
Durante 5 anos aquelas cadeiras sustentaram sonhos, ouviram desabafos. Aquelas mesas sabem a minha vida melhor que eu.
Mas o que são as coisas materias?
Nada. Foram eles. Foram vocês. Foi graças à inesgotável paciência, à incrivel persistência que fizeram nevar sobre um inferno académico. Por tantas horas de bairro, de piadas, até de cartas, fomos resistindo. Se há quem pense que a faculdade é o chamado "passeio no parque", eu nunca partilhei dessa opinião.
Mais do que Januários, Menezes, Blancos e afins, a faculdade foram vocês.
Agora que se aproxima o segundo natal em que as 9 horas se passam num outro banco, numa outra paróquia, deixem que seja lamechas e diga que vos adoro.
Que me fazem falta.
Caramba, são meus amigos.
O que é que falta dizer? Que é que falta fazer?
Digam-me, que digo, que faço.
Porra, é hora de estarmos felizes.
terça-feira, dezembro 07, 2010
Jurisprudência
Não conheço os detalhes da decisão, mas parece-me que é manifestamente errada.
O problema de toda a gente que concorre a programas do género é sempre o mesmo. "É o meu sonho". "Sou um ídolo". "Quero fazer disto a minha vida". É o que se ouve.
Reiterando que não conheço os detalhes, na pureza do princípio em que esta decisão se deve inspirar, há que começar a processar o Estado por não permitir que os licenciados pelas faculdades que ministram os chamados cursos de "ciências humanas" tenham emprego.
Qualquer coisa como: "licenciei-me em latim, não consigo dar aulas. Tou deprimido. Vou processar alguém."
Entenda-se: compreendo a dor da miúda, sei o que custa que a vida não corra como queremos e planeamos. Mas tem de ser a Sic responsável por isto?
Ela inscreveu-se, de livre vontade, no concurso (sim, porque aquilo não mais é que um concurso)
Lançou um CD em que é ela a voz e interprete.
Não deu certo.
O que é que a Sic fez?
O problema de toda a gente que concorre a programas do género é sempre o mesmo. "É o meu sonho". "Sou um ídolo". "Quero fazer disto a minha vida". É o que se ouve.
Reiterando que não conheço os detalhes, na pureza do princípio em que esta decisão se deve inspirar, há que começar a processar o Estado por não permitir que os licenciados pelas faculdades que ministram os chamados cursos de "ciências humanas" tenham emprego.
Qualquer coisa como: "licenciei-me em latim, não consigo dar aulas. Tou deprimido. Vou processar alguém."
Entenda-se: compreendo a dor da miúda, sei o que custa que a vida não corra como queremos e planeamos. Mas tem de ser a Sic responsável por isto?
Ela inscreveu-se, de livre vontade, no concurso (sim, porque aquilo não mais é que um concurso)
Lançou um CD em que é ela a voz e interprete.
Não deu certo.
O que é que a Sic fez?
domingo, dezembro 05, 2010
Arrematada
There's a storm outside, and the gap between crack and thunder
Crack and thunder, is closing in, is closing in
The rain floods gutters, and makes a great sound on the concrete
On a flat roof, there's a boy leaning against the wall of rain
Aerial held high, calling "come on thunder, come on thunder"
Sometimes, when I look deep in your eyes, I swear I can see your soul
Sometimes, when I look deep in your eyes, I swear I can see your soul
It's a monsoon, and the rain lifts lids off cars
Spinning buses like toys, stripping them to chrome
Across the bay, the waves are turning into something else
Picking up fishing boats and spewing them on the shore
The boy is hit, lit up against the sky, like a sign, like a neon sign
And he crumples, drops into the gutter, legs twitching
The flood swells his clothes and delivers him on, delivers him on
Sometimes, when I look deep in your eyes, I swear I can see your soul
Sometimes, when I look deep in your eyes, I swear I can see your soul
There's four new colors in the rainbow
An old man's taking polaroids
But all he captures is endless rain, endless rain
He says listen, takes my head and puts my ear to his
And I swear I can hear the sea
Somtimes, when I look in your eyes I can see your soul
(I can reach your soul)
(I can touch your soul)
Sometimes
Crack and thunder, is closing in, is closing in
The rain floods gutters, and makes a great sound on the concrete
On a flat roof, there's a boy leaning against the wall of rain
Aerial held high, calling "come on thunder, come on thunder"
Sometimes, when I look deep in your eyes, I swear I can see your soul
Sometimes, when I look deep in your eyes, I swear I can see your soul
It's a monsoon, and the rain lifts lids off cars
Spinning buses like toys, stripping them to chrome
Across the bay, the waves are turning into something else
Picking up fishing boats and spewing them on the shore
The boy is hit, lit up against the sky, like a sign, like a neon sign
And he crumples, drops into the gutter, legs twitching
The flood swells his clothes and delivers him on, delivers him on
Sometimes, when I look deep in your eyes, I swear I can see your soul
Sometimes, when I look deep in your eyes, I swear I can see your soul
There's four new colors in the rainbow
An old man's taking polaroids
But all he captures is endless rain, endless rain
He says listen, takes my head and puts my ear to his
And I swear I can hear the sea
Somtimes, when I look in your eyes I can see your soul
(I can reach your soul)
(I can touch your soul)
Sometimes
Top Series: 1.º Lugar
Em 1.º Lugar está a série House M.D.
Acho que mais ninguém colocaria esta série neste lugar. Eu coloco, pronto.
Esta série prendeu-me. Religiosamente, sento-me em frente à TV quando ela é transmitida.
Porquê? Pois. Gosto dos termos técnicos, dos raciocínios em cadeia, dos diálogos, dos dramas pessoais das personagens e do elenco. Nada falhou. Nesta 7ª temporada que está a ser emitida pela Fox, em Portugal, está normalizada uma situação que durou vários episódios. O problema da droga, da falta de amor, dos conflitos, do brilhantismo em situações de pressão...tudo voou. Resta saber o que vai acontecer. E isto é um ponto a favor. Muito a favor. Cá para mim, o médico vai quinar. Mas já fui muitas vezes supreendido.
sábado, dezembro 04, 2010
Top Series: 2.º Lugar
Em 2.º Lugar está a série Nip/Tuck.
Estou perfeitamente ciente da subjectividade da escolha. Nunca vi série tão pouco consensual. Na realidade, para ser sincero, devia pô-la empata com aquela que estará, amanhã, em primeiro lugar. É que gosto mesmo dela.
Trata-se, a meu ver, de uma óbvia hiperbole e de uma caricatura. Ninguém assim, nem aquelas situações existem...mas quase. Nada é previsível, ninguém tem uma qualidade que se veja e todos caminham inevitavelmente para o erro e miséria. Ninguém está feliz. Quando está, deixa de estar.
Para os que nunca viram, trata-se do retracto da vida de dois cirurgiões plásticos, um deles casado e pai de família e outro um boémio, seguidor do carpe diem. Este é o ponto de partida. A vida deles, por si daria história. Imagine-se quando entram novas personagens ainda piores que as existentes e residentes.
Actualmente, acompanho a última temporada. Está em grande nível.
Deixa saudades.
sexta-feira, dezembro 03, 2010
Top Séries: 3.º Lugar
Em 3.º Lugar está a série Seinfeld.
Trata-se, de facto, de uma obra prima. Nada falhou. Grande elenco, grandes diálogos, cenas de fazer chorar a rir e um conceito que agradava as massas. Ainda assim, a série não foi consensual...o que só reforça o facto de ser fenomenal.
Teve tudo a seu favor. Em vez de estar para aqui a tecer grandes considerandos, chamo a atenção para o último episódio. Está extraordinário. Se há problema com o qual todas as grandes séries têm de lidar esse problema é o seu final. Pensemos, assim de repente, no Lost (por acaso, até não desgostei, mas o facto é que ficou aquém do esperado), que imediatamente constatamos o busilis da questão. O Seinfeld teve o seu final perfeito. Se virmos, até nem podia ser de outra maneira. Mas só ele se lembrou daquilo. Só ele.
quinta-feira, dezembro 02, 2010
Top Séries: 4.º Lugar
Em 4.º lugar está a série Missão Impossível.
Digamos que, a partir do 4.º lugar, todas as que vêm a seguir podiam estar em 1.º. Esta sobretudo.
Naturalmente, ainda não tinha nascido quando a série se estreou no ecrã da RTP. Vi-a, somente, muitos anos mais tarde. Que me lembre, foi transmitida na RTP2, à tarde.
Nada aqui falhou. Desde o elenco, recheado de "monstros sagrados", às "missões", genialmente pensadas e magistralmente executadas, tudo impressionava à séria.
Para um puto (que efectivamente era quando via a série), realçava todo aquele aparato das máscaras, em que um personagem se transformava noutro e mantinha o público completamente enganado.
Para sempre me hei de recordar daquela frase que abria o episódio em circunstâncias contigentes: "Bom dia Mr. Phelps, a sua missão, caso a aceite é..." (Em inglês tem muito mais pinta.)
quarta-feira, dezembro 01, 2010
Top Series: 5.º Lugar
Em 5.º Lugar está a série "Pretender".
O protagonista, chamado Jarod, era um autêntico objecto de estudo de uma organização putativamente secreta. Era objecto porque tinha uma capacidade intrinsseca de adoptar a profissão que quisesse: médico, advogado, dentista, militar, jornalista e tudo mais. Tinha os conhecimentos, até tinha o know-how.
O que gerava, então, o drama e a tensão?
Primeiro, o rapaz fartou-se de ser estudado, e então partiu...fugiu. Logo, anda tudo atrás dele. Desde um suspeito de ser seu pai, um gajo que mal respira e...uma senhora que cuidado com ela...in many ways.
Segundo, em cada episódio, o Jarod infiltra-se num meio e quer ajudar. Logo nesse meio, ou há um assassinato, um roubo, um dramalhão qualquer.
A acção, é portanto qualquer coisa parecida com isto: Jarod vai para o Minnesota, faz-se de médico, descobre que há um negócio escuro de contrabando de medicamentos, enquanto vai tendo flashes da sua infância ou passado recente sim, também há disto). Entretanto, os membros do Centro (eis o nome da organização) vão no encalço dele e até descobrem onde é que ele caiu. No final da trama, já os maus estão presos e os stalkers chegam quando o rapaz já deu ares de Vila Diogo.
Contado assim até parece uma trampa, mas todas as Sextas-Feiras a TVI forçava a minha atenção.
Entrou Dezembro
Na verdade, gosto deste mês. Digamos que a raça está mais humana.
Vou proceder a uma espécie de arrumação mental e colocar aqui vários Tops 5.
O primeiro vai ser de séries.
Um lugar por dia, do 5.º ao 1.º e campeão.
As escolhas não são mais que uma escolha pessoal, e como tal subjectiva, do autor do blogue.
Vou proceder a uma espécie de arrumação mental e colocar aqui vários Tops 5.
O primeiro vai ser de séries.
Um lugar por dia, do 5.º ao 1.º e campeão.
As escolhas não são mais que uma escolha pessoal, e como tal subjectiva, do autor do blogue.
Entrou Dezembro
Na verdade, gosto deste mês. Digamos que a raça está mais humana.
Vou proceder a uma espécie de arrumação mental e colocar aqui vários Tops 5.
O primeiro vai ser de séries.
Um lugar por dia, do 5.º ao 1.º e campeão.
As escolhas não são mais que uma escolha pessoal, e como tal subjectiva, do autor do blogue.
Vou proceder a uma espécie de arrumação mental e colocar aqui vários Tops 5.
O primeiro vai ser de séries.
Um lugar por dia, do 5.º ao 1.º e campeão.
As escolhas não são mais que uma escolha pessoal, e como tal subjectiva, do autor do blogue.
Chegou o mês último do ano
...e está tudo na mesma.
Era suposto, não era. Tenho para mim que sim.
Não há reformas abruptas, nem movimentos bruscos. Nada. Life goes easy be me.
Para o ano, o 30 de Novembro não existe. Passamos do 29 para o 1.
Oxalá me engane.
(eis um post que lerei amanhã e nunca saberei do que estou a falar. Digamos que...sei hoje e sei agora)
Era suposto, não era. Tenho para mim que sim.
Não há reformas abruptas, nem movimentos bruscos. Nada. Life goes easy be me.
Para o ano, o 30 de Novembro não existe. Passamos do 29 para o 1.
Oxalá me engane.
(eis um post que lerei amanhã e nunca saberei do que estou a falar. Digamos que...sei hoje e sei agora)
Subscrever:
Mensagens (Atom)