Aqui há uns anos, (diriam os antigos: quando cristo andava pelo mundo) apareceu uma campanha publicitária revolucionária.
Aquilo consistia em colocar à disposição de um individuo duas bebidas, duas colas (A pepsi e a outra...coca-cola). Ele provaria as duas, sendo que os copos de onde ingeriria tanto uma como a outra estariam tapados, sendo-lhe impossível relacionar a bebida com a marca.
Eis o anuncio, para que se perceba melhor:
Ora, como este blogue é um esgoto priviligiado da analogia e comparação fácil, abre-se o texto que se segue a dizer o seguinte: este teste serviria para tudo e mais um par de botas.
Dou uns exemplos.
- Hamburguers.
- Outras bebidas, como Iced Teas.
- Teclados de Computador.
- Redes de Telemóvel.
Podia estar aqui a inventar mais uns quantos exemplos, mas sigo adiante (sereno e confiante, deixo a tristeza para trás - Xutos)
Se tal fosse possível, ou sequer exequível, peguemos numa mulher...digamos...uma da madragoa...quiçá do castelo...pronto, uma da margem sul, que é para não ferir susceptibilidades.
A "dama" 'tá na praia, aparecem-lhe dois fulanos. (Homens). Cada um veste igual, te corte de cabelo igual, perfume igual...resumindo, está tudo igual menos a feições que os progenitores poderam conceber.
Quanto ao físico, as diferenças são só mesmo as notórias. Quanto ao resto, por um lado teremos o sério, generoso, pacífico e amigo. Do outro não. Está o fácil, o possível, aquele que costuma de servir de bitola à expressão "são todos iguais)
Cabe a respeitável senhora escolher. Ela não sabe nada disto.
Quem é que ela vai escolher?
Como ando permanentemente a esquivar-me ao dever ser que devia mesmo ser, ando a pensar em coisas que podia reservar para o final do dia, fora do arbit. Mas não.
Lendo por ali e acolá sempre a velha treta do "são tod@s iguais" (tantos homens como mulheres dizem isto uns dos outros) parece-me tempo de ver até que ponto a coisa se verifica.
Como tenho dito, até hoje, que (ainda bem que) as mulheres não são todas iguais (já viram se tudo fosse igual, de corpo e feito, à Manuela PSD?), e que os cavalheiros muito menos (embora não me importasse de ser gabado como o são os astros hollywoodescos), as próximas horas são passadas a constatar da dita igualdade.
Sim, eu sei. Não é preciso dizer. Vou arranjar que fazer.
quarta-feira, agosto 25, 2010
sexta-feira, agosto 20, 2010
Das tardes (epá, muito, bué, mesmo a arrebentar, altamente) produtivas
Vi uma data deles.
Este é só mais um espetacular.
quinta-feira, agosto 19, 2010
Indolência, indolência a caminho de visencia...
Títulos parvos à parte, há uma coisa que me fascina no PSD: o remate do discurso. É qualquer coisa como "Viva o PSD, viva Portugal".
"Normal", dirão uns. "Normalissimo", dirão outros. "Um big mac, menu verão com coca-cola", dirão, ainda outros. O que me faz confusão, não é o remate. É o tom, a oportunidade e a repetição da fórmula seja qual for o discurso. Se aquilo é dito no final de um texto cuja mensagem "escape", gera-se uma estranheza impar.
Testemos.
"O Homem teve a necessidade de encontrar energias alternativas a aquelas que são esgotáveis para suprimir as suas necessidades e eliminar os problemas ambientais. Das alternativas possíveis são a Energia Eólica, energia Solar, energia Geotérmica, energia das marés, energia Hidrológica e a energia da Biomassa.
As fontes de energia estão ligadas ao tipo de economia: quanto mais industrializada ela for, maior será o uso de energia"
Viva o PSD, viva Portugal.
ou ainda,
"A expressão “fontes de Direito” admite diversos entendimentos, ou conteúdos. Um substancial respeita à origem e à razão vinculativa das normas; outro formal, abrange os revestimentos pelos quais os preceitos jurídicos se revelam, são enunciados, se apresentam aos seus destinatários. É neste sentido formal que a expressão vai aqui ser empregada.
A Constituição material, abrange necessariamente, os mais diversos sectores. Assim, não será concebível que o direito á vida, o direito a constituir família, a não retroactividade da lei penal, o poder paternal, etc., não tenham relevância, e ao nível das formas fundamentais, impondo-se ao legislador ordinário, se a Constituição escrita, por demasiado sucinta, ou por qualquer outro motivo, não tiver enunciado tais princípios ou direitos. Não há dúvida que a difusão das “declarações de direitos” e das regras fundamentais do chamado “Estado de Direito” vieram reforçar a orientação neo-jusnaturalista e dar volume à ideia de uma Constituição material que se sobrepõe à Constituição formal. Esta sobreposição poderá mesmo suscitar o problema de uma admissível inconstitucionalidade formal, por inobservância de alguma ou mais regras da Constituição material."
Viva o PSD, viva Portugal.
Qual será, então, a conclusão a que quero chegar?
Simples.
Terminavam o discurso assim: "É memo assim". (Memo, não mesmo).
Dá para tudo.
Não soa a fascista.
Soa ligeiramente a bronco. Mas isso ninguém leva a mal.
"Normal", dirão uns. "Normalissimo", dirão outros. "Um big mac, menu verão com coca-cola", dirão, ainda outros. O que me faz confusão, não é o remate. É o tom, a oportunidade e a repetição da fórmula seja qual for o discurso. Se aquilo é dito no final de um texto cuja mensagem "escape", gera-se uma estranheza impar.
Testemos.
"O Homem teve a necessidade de encontrar energias alternativas a aquelas que são esgotáveis para suprimir as suas necessidades e eliminar os problemas ambientais. Das alternativas possíveis são a Energia Eólica, energia Solar, energia Geotérmica, energia das marés, energia Hidrológica e a energia da Biomassa.
As fontes de energia estão ligadas ao tipo de economia: quanto mais industrializada ela for, maior será o uso de energia"
Viva o PSD, viva Portugal.
ou ainda,
"A expressão “fontes de Direito” admite diversos entendimentos, ou conteúdos. Um substancial respeita à origem e à razão vinculativa das normas; outro formal, abrange os revestimentos pelos quais os preceitos jurídicos se revelam, são enunciados, se apresentam aos seus destinatários. É neste sentido formal que a expressão vai aqui ser empregada.
A Constituição material, abrange necessariamente, os mais diversos sectores. Assim, não será concebível que o direito á vida, o direito a constituir família, a não retroactividade da lei penal, o poder paternal, etc., não tenham relevância, e ao nível das formas fundamentais, impondo-se ao legislador ordinário, se a Constituição escrita, por demasiado sucinta, ou por qualquer outro motivo, não tiver enunciado tais princípios ou direitos. Não há dúvida que a difusão das “declarações de direitos” e das regras fundamentais do chamado “Estado de Direito” vieram reforçar a orientação neo-jusnaturalista e dar volume à ideia de uma Constituição material que se sobrepõe à Constituição formal. Esta sobreposição poderá mesmo suscitar o problema de uma admissível inconstitucionalidade formal, por inobservância de alguma ou mais regras da Constituição material."
Viva o PSD, viva Portugal.
Qual será, então, a conclusão a que quero chegar?
Simples.
Terminavam o discurso assim: "É memo assim". (Memo, não mesmo).
Dá para tudo.
Não soa a fascista.
Soa ligeiramente a bronco. Mas isso ninguém leva a mal.
quarta-feira, agosto 04, 2010
segunda-feira, agosto 02, 2010
O dia de hoje dava uma música dos Radiohead
Mais especificamente, o "all I need".
Bem, não é a música toda.
Digamos que a toada, neste momento, está abstrata. Como o início do "all I need".
Diria mesmo que a melodia (lyrics and vocals off) estava tipo luva para a mão cheia de tudo que o dia de hoje está a trazer.
Tá bem, este arrazoado de letras cabia no facebook.
Mas o meu blogue ainda é o meu blogue.
Bem, não é a música toda.
Digamos que a toada, neste momento, está abstrata. Como o início do "all I need".
Diria mesmo que a melodia (lyrics and vocals off) estava tipo luva para a mão cheia de tudo que o dia de hoje está a trazer.
Tá bem, este arrazoado de letras cabia no facebook.
Mas o meu blogue ainda é o meu blogue.
domingo, agosto 01, 2010
E agora, qualquer coisa mais séria
O SCP procedeu, neste verão, a duas importantes acções de gestão. A primeira foi, num negócio em que o clube de Alvalade, de que eu sou adepto, só ganha, vender João Moutinho a um rival directo. Ganhou-se dinheiro, minou-se o adversário.
Menos um.
A segunda foi vender Miguel Veloso (todos os grandes da Europa atrás dele...)...ao Génova. Quando um clube com o nome da cidade que representa não consegue ser o melhor do pedaço (Sampdória...) está tudo dito.
Mais do que o dinheiro, venderam-se dois elementos que nunca souberam o valor que tinha.
Mais do que alivio, só se pode sentir com a partida daquelas aves raras uma limpeza no balneário e, se não no balneário, nos zunzuns que se faziam, cada vez que os meninos queriam sair, já não queriam brincar mais ao Sporting.
Ao contrário de Viana, Quaresma, Simão que sairam a bem (e só falo das saídas de imediato e não na carreira subsequente), estas pérolas serviram para degradar o tradicionalmente elevado nível de capital humano que o Sporting tem.
Um grande bem hajam.
Não voltem mais.
Menos um.
A segunda foi vender Miguel Veloso (todos os grandes da Europa atrás dele...)...ao Génova. Quando um clube com o nome da cidade que representa não consegue ser o melhor do pedaço (Sampdória...) está tudo dito.
Mais do que o dinheiro, venderam-se dois elementos que nunca souberam o valor que tinha.
Mais do que alivio, só se pode sentir com a partida daquelas aves raras uma limpeza no balneário e, se não no balneário, nos zunzuns que se faziam, cada vez que os meninos queriam sair, já não queriam brincar mais ao Sporting.
Ao contrário de Viana, Quaresma, Simão que sairam a bem (e só falo das saídas de imediato e não na carreira subsequente), estas pérolas serviram para degradar o tradicionalmente elevado nível de capital humano que o Sporting tem.
Um grande bem hajam.
Não voltem mais.
Se um dia falassemos, só te perguntaria isto (o resto do texto é só um desabafo)
I., somos assim tão importantes para ti?
Se somos, porque é que nos repudiaste? Se somos, porque é que soubeste afastar-nos? Se somos, para quê essa jihad constante? Se somos, porque é que não o dizes? Se somos, pede-nos desculpa.
Mas admito a hipótese de não sermos.
Se não somos, para quê tanta celeuma à volta do que já não te diz respeito? Se não somos, porque é que opinas sobre algo que não te tem de interessar? Se não somos, porque raio havia a nossa agenda social ser assunto entre ti e o teu namorado? Se não somos, para quê tanta página de literatura virtual com dedicatória expressa?
Entendamos-nos. Não havia nem uma alma que não gostasse de ti. Hoje há várias.
Não havia ninguém com mais vontade das tuas piadas e do teu sarcasmo. Hoje ninguém o pode aturar.
Não havia ninguém que te dissesse não. Hoje não encontras ninguém que te diga sim.
Eu sei porque é que veio tudo isto. Sei bem.
Sei quando falas em horário conveniente para funerais.
Sei quando usas e abusas do termo cemitério.
Sei quando se deu tudo isto.
Responsabilizaste as pessoas erradas, as únicas que nunca te viraram a cara.
Por mim, perdeste-te. Para qualquer coisa. Para qualquer lado, para alguém.
Mas, se assim foi, de facto, porque é que continuamos a ser assim tão importantes para ti?
Se somos, porque é que nos repudiaste? Se somos, porque é que soubeste afastar-nos? Se somos, para quê essa jihad constante? Se somos, porque é que não o dizes? Se somos, pede-nos desculpa.
Mas admito a hipótese de não sermos.
Se não somos, para quê tanta celeuma à volta do que já não te diz respeito? Se não somos, porque é que opinas sobre algo que não te tem de interessar? Se não somos, porque raio havia a nossa agenda social ser assunto entre ti e o teu namorado? Se não somos, para quê tanta página de literatura virtual com dedicatória expressa?
Entendamos-nos. Não havia nem uma alma que não gostasse de ti. Hoje há várias.
Não havia ninguém com mais vontade das tuas piadas e do teu sarcasmo. Hoje ninguém o pode aturar.
Não havia ninguém que te dissesse não. Hoje não encontras ninguém que te diga sim.
Eu sei porque é que veio tudo isto. Sei bem.
Sei quando falas em horário conveniente para funerais.
Sei quando usas e abusas do termo cemitério.
Sei quando se deu tudo isto.
Responsabilizaste as pessoas erradas, as únicas que nunca te viraram a cara.
Por mim, perdeste-te. Para qualquer coisa. Para qualquer lado, para alguém.
Mas, se assim foi, de facto, porque é que continuamos a ser assim tão importantes para ti?
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