quarta-feira, novembro 26, 2008

Antipodas

Poder da música. Memória. Prazer. Alegria. A tal.
Poder da música. Desgosto. Identidade de gosto. Desgoto como que redobrado. Memória chamando pelo seu querido alemão danado, o Alzheimer. Danação. Repulsa. Cicrano.

Ver isto enquanto procedimento administrativo que desemboca num acto que é, nem mais nem menos, uma imposição unilateral a apelar ao meu esquecimento imediato que determinada banda, sequer, assentou os pés da terra.

Trabalhar para igreja enquanto a famelga morre toda.

segunda-feira, novembro 24, 2008

1,5 que podem ser 18

Nesta data, relembro, essencialmente, dois momentos distintos: um mês, passado recente, 17 meses, todo o resto.
O mês passado foi relatado. Se algo de bom se pode dizer dele é que se aprendeu. É na hora mais crítica que espreita o melhor carácter. Espreitou, olhou, venceu. Venceu-me. Sabe bem.
O resto é uma iniciação à vida longe dos horreres da caverna do Platão. Das sombras se fazem formas, da mentira se faz verdade.
Estou vivo.
Corres-me nas veias.

domingo, novembro 23, 2008

Ser Alguém

Só se tem estatuto quando se dá algo essencial na nossa vida.
Comigo deu-se.
Para além do que significa, note-se, que não é em Portugal, é além fronteiras.

segunda-feira, novembro 17, 2008

Precisamente

Nem mais, nem menos

domingo, novembro 16, 2008

BSO Memoráveis

quinta-feira, novembro 13, 2008

Devaneios e Palhaçada

Primeiro, a palhaçada:

- Sr.Doutor, qual a estrutura do teste?
- Acusatória, mitigado pelo inquisitório.

- Quem és tu?
- O Homem da Vara Criminal

Devaneios

- None.

Conclusão: Metade palhaço e a outra metade também.

terça-feira, novembro 11, 2008

Estagflação

Vale bem que fique lá no alto, que de lá não desça.
No entanto, também não sobe.

Num dia de interrogações, há duas coisas que merecem ser partilhadas: uma pergunta e uma tradução.

"I'm not the man they think I am at home
I'm the Rocketman"

- Que home é esta?

Quando era jovem, parecia que a vida era tão maravilhosa,
Um milagre, oh era tão bonita, mágica.
E todos os pardais nas àrvores estariam a cantar,
Cheios de alegria, cheios de vontade de brincar, a olharem para mim.
Mas quando me mandaram dali para fora para me ensinarem a ser sensível
Lógico, responsável, prático.
Depois mostraram-me um mundo em que podia ser tão dependente
Clínico, Intelectual, Cínico.

Alturas há em que todos os mundos dormem,
As questões vão fundo
Para um homem tão modesto.
Será que, por favor, me podes dizer o que nos foi ensinado
Sei que parece absurdo
Por favor, diz-me quem sou.

Agora, cuidado com o que dizes, ou chamar-te-ão radical,
Liberal, Fanático, Criminoso.
Não dás o nome? Gostavamos de ter ver
Aceitável, respeitável, apresentável, um vegetal

Alturas há em que todos os mundos dormem,
As questões vão fundo
Para um homem tão modesto.
Será que, por favor, me podes dizer o que nos foi ensinado
Sei que parece absurdo
Por favor, diz-me que sou.

segunda-feira, novembro 10, 2008

Imbróglio

Ziguezago, ziguezagueado,
Ora aqui, nem sei bem quando.
Imiscuir-me nos buracos da chuva
aparenta ser sobremaneira audaz.
Querer saber ao que cheiram,
quanto medem
como são,
tal não é para mim, isso não.

Vivendo vivo tranquilo.
O dia nasce e sei que respiro.
Se o coração bate então me cinjo
ao sangue a fluir, fluindo.

Fatal, fatalismo, semântica do ridículo,
Volto ao olhar para o palácio
Burro que sou
Inteligente não me finjo.

Cada dia, diária experiência
Vivência escrita, mal contada
Ainda que partido cerebralmente
Presente na análise de cada subconsciente.

Este Ano...



Nem esta nos toca...

sábado, novembro 08, 2008

Atalhando caminho, isto é crescer

No Bairro do Amor, há quem pergunte a sorrir.
Será que ainda cá estamos, no fim do Verão

De pequeno que a oiço.
Hoje, ao recordá-la, percebo o que diz.

(Não, não foi só hoje que a percebi. Só digo que, hoje, se viveu o impacto)

quarta-feira, novembro 05, 2008

Modificação Objectiva da Instância

Na peugada de umas leituras internauticas da autoria de destacados adidos jurídicos da actual experiência governativa, eis que refiro algo que mudaria, assim pudesse.


Because maybe
You're gonna be the one who saves me
And after all
You're my wonderwall

Melhor estaria:

Certainly
You're gonna be the one who saves me
Because after all
You're my wonderwall

Non sense...

segunda-feira, novembro 03, 2008

O Atraso deste País, Vejam Bem

Reivindicações de Abril:

Atendidas...

...Agora