Fernanda Palma diz que é um direito penal em crise que se estuda neste começo atribulado de século.
Tudo bem.
O meu princípio de século é tão atípico como um contrato de Franchising: todos sabem o que é, no que consiste, qual o nome das partes, essas coisas todas. Então porque é que se diz que é atípico? Não tem lei que o regule. Como muleta, há sempre o belo do decreto do contrato de agência.
Há, portanto, em mim, dois problemas: não tenho regulamentação expressa, tão pouco tenho muleta para me resguardar nas lacunas mais sombrias, ou outro problema que surja.
Depois há tudo o resto.
Dizer-se que este é o melhor tempo da minha vida;
Sentir todo um universo lúdico em edificios tão próximos e não lhes poder chegar;
Querer atingir algo que nunca tive ideia de querer ser;
Pasmar-me com um bebé que se ri para mim do seu carrinho.
É sentir-me velho e novo. É estar à beira do primeiro fim de relevo e não estar lá yet. É olhar à volta e ver em mim tudo aquilo contra o que lutei anos a fio. Sou o que não quero. Sou quem não quero.
Quid Juris?
Na verdade, não tenho muleta e regras viste-as.