sexta-feira, julho 04, 2008

Inês Ferreira Leite

Nunca se deve começar um texto com "Bom..."

Bom, na verdade, o coração ou bate mais depressa ou o cérebro produz comandos inimagináveis que, concretizados no plano prático, dão sentenças dignas de um recurso hiper-susceptível de proceder e ser alvo de provimento.
Subitamente, perceber o que é que se entende por "instituição" nunca pareceu ali tão à mão de semear: resposta aos problemas de cada um, esse denominador comum de toda a humanidade. À dupla morte e impostos deviamos falar em problemas. Pensando bem, não serão eles os únicos problemas? Não. Deveria ser um triptico.
"Today, we escape, we escape..."
Relevava, hoje, ser o que fui desde há 405 dias atrás.
Não ser significa que desiludi. Não contam os momentos de dedicação. São estes que monstram tão bem o carácter das pessoas.
O meu é mau demais.

Numa folha constavam palavras e números. Horas e pessoas.
Uma interrogava.
A outra negava com a cabeça.
Batalhava-se.

No fim, valia tudo por uma terceira que é a equação fundamental desta matemática inteira.
"Mas olho para ti porquê?"

Diz muito.

É estar na curva descendente.