Perdeu-se o respeito que por mim havia.
Provavelmente, para além da família (grupo esse que também não é unânime), perdi respeito, credibilidade, até algumas outras coisas que me faziam notar.
Resta-me a única alma que, para além de tudo e todos, me encaminha em corredores mal pintados.
Na verdade, nunca me perdeu nada.
segunda-feira, maio 26, 2008
sábado, maio 24, 2008
Vive
Há, sem dúvida, muito a dizer depois deste periodo que passou.
A primeira ideia que vem à cabeça é que tudo se varreu, tudo ardeu como um fósforo. Rápido, intenso, forte, inesquecível. Tanto assim é que não é preciso fazer grande esforço para recordar, por vezes, palavras, actos, momentos, experiências.
Naturalmente, a palavra especial tem de ser toda para ela. Que me move, que me cura, lambe as feridas e as sara, para que nunca voltem. Ela, que fala a mesma língua, que escreve as mesmas palavras, que é a única a entender um dialecto mais profundo do que a palavra pode alcançar.
Porque, ao fim e ao cabo, tudo se vai resumir a ela.
Compreendo que me acabei por fundir na sua essencia quase palpável. Sei que me misturei naqueles actos eternamente inexplicáveis em que o resultado consistia numa abertura de boca nunca vista. Percebo, finalmente, que há ela e há todas as outras.
Começou com uma pergunta, desenvolveu-se com apoio mutuo e agora continua com todo o amor do mundo, toda a vontade de continuar que não se pode albergar no universo.
Como não funciona sozinho, só me resta esperar que dela resulte o mesmo desejo. Resta jamais olvidar que algo se esgotou.
Crendo que não, encontro nela a fonte da vida eterna
É que, segundo certas obras de ficção, até o Santo Graal era uma mulher.
Ela é o meu.
A primeira ideia que vem à cabeça é que tudo se varreu, tudo ardeu como um fósforo. Rápido, intenso, forte, inesquecível. Tanto assim é que não é preciso fazer grande esforço para recordar, por vezes, palavras, actos, momentos, experiências.
Naturalmente, a palavra especial tem de ser toda para ela. Que me move, que me cura, lambe as feridas e as sara, para que nunca voltem. Ela, que fala a mesma língua, que escreve as mesmas palavras, que é a única a entender um dialecto mais profundo do que a palavra pode alcançar.
Porque, ao fim e ao cabo, tudo se vai resumir a ela.
Compreendo que me acabei por fundir na sua essencia quase palpável. Sei que me misturei naqueles actos eternamente inexplicáveis em que o resultado consistia numa abertura de boca nunca vista. Percebo, finalmente, que há ela e há todas as outras.
Começou com uma pergunta, desenvolveu-se com apoio mutuo e agora continua com todo o amor do mundo, toda a vontade de continuar que não se pode albergar no universo.
Como não funciona sozinho, só me resta esperar que dela resulte o mesmo desejo. Resta jamais olvidar que algo se esgotou.
Crendo que não, encontro nela a fonte da vida eterna
É que, segundo certas obras de ficção, até o Santo Graal era uma mulher.
Ela é o meu.
sexta-feira, maio 23, 2008
Casulo
Por vezes, só precisamos que nos dêem a mão.
Subitamente, ouvir más notícias passa a não ser tão mau, porque sabemos que, acompanhados que estamos (bem acompanhados diga-se), nada nos pode englobar numa previsão de norma sinistra.
A libertação do casulo dá-se.
Subitamente, ouvir más notícias passa a não ser tão mau, porque sabemos que, acompanhados que estamos (bem acompanhados diga-se), nada nos pode englobar numa previsão de norma sinistra.
A libertação do casulo dá-se.
terça-feira, maio 20, 2008
Importância do Tipo
Nullum Crimen Sine Lege.
Que nunca mais haja condenação por aparência;
Que nunca mais se citem convenções sociais;
Que nunca nasça reprovação motivada pelos valores de cada um;
Que jamais vivam aqueles que impõem vontade própria a terceiros, sem que haja legitimidade.
Hoje percebi a importância vital do Direito Penal.
A realeza, a imperialidade, a necessidade do mesmo nasce por isto: só há legitimidade para decidir que condutas se punem por um, e só um, ente: o Estado.
Portanto:
Se não estiver escrito;
Se não for justificado;
Se não parecer válido...
Não aceitem.
Não se repetirá.
Não.
Que nunca mais haja condenação por aparência;
Que nunca mais se citem convenções sociais;
Que nunca nasça reprovação motivada pelos valores de cada um;
Que jamais vivam aqueles que impõem vontade própria a terceiros, sem que haja legitimidade.
Hoje percebi a importância vital do Direito Penal.
A realeza, a imperialidade, a necessidade do mesmo nasce por isto: só há legitimidade para decidir que condutas se punem por um, e só um, ente: o Estado.
Portanto:
Se não estiver escrito;
Se não for justificado;
Se não parecer válido...
Não aceitem.
Não se repetirá.
Não.
sábado, maio 03, 2008
De Rerum Natura
Por mais conclusões que tire, não consigo aprender nada com elas - Definição de estupidez.
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