Sou um ávido fã da série "Guerra dos Tronos".
Para quem a segue, hoje é um dia feliz.
Queria deixar aqui uma pequena "homenagem" ao melhor Vilão que aquela série conheceu: Ramsay Bolton/Snow.
Sem dúvida, a mais pérfida personagem jamais criada.
Foi magistral vê-la a agir em todo o seu esplendor. A maldade, tantas vezes aliada à genialidade, com um fim inglório, que mereceu.
Saibam e percebam: não havendo "Mindinho", o Snow tinha que recorrer aos serviços da mulher de vermelho uma vez mais.
O génio estava lá.
terça-feira, junho 21, 2016
sexta-feira, junho 17, 2016
Silva
Um dos meus filmes preferidos chama-se "Alta Fidelidade", ver aqui.
Numa das suas muitas cenas, quase de antologia, os empregados da Champioship Vinyl lançam uma discussão: de que temas seria composto o top 5 de músicas sobre a morte, idealmente a passar no próprio funeral?
Não é que pense nisso. Nem me faz muito sentido. Não me interessa o efeito que a música tem noutros, mas sim em mim. Estando morto, não oiço. Abro excepção para quem entende que quem presta a última homenagem deve estar rodeado de algo sonoro para além das vozes dos demais.
Ao recordar a cena, nem sei bem porquê, fui levado a pensar noutro aspecto que mistura a música com a mortalidade. Que música passava quando soube que algum ente querido tinha "partido"?
Lamentavelmente, só me lembro de uma. Ouvia-a quando soube que o meu avô não tinha resistido. Paradoxo de merda: é uma bela música. Tem um verso filho de puta: "Pode ser belo o feio visto de perto". Ainda diz: "O avesso às vezes pode dar certo".
Já tive a minha quota parte de perdas. E num período muito curto.
O pior é não me lembrar. Sinto que mandei qualquer coisa para o subconsciente só com bilhete de ida.
Assustam-me os traumas.
Numa das suas muitas cenas, quase de antologia, os empregados da Champioship Vinyl lançam uma discussão: de que temas seria composto o top 5 de músicas sobre a morte, idealmente a passar no próprio funeral?
Não é que pense nisso. Nem me faz muito sentido. Não me interessa o efeito que a música tem noutros, mas sim em mim. Estando morto, não oiço. Abro excepção para quem entende que quem presta a última homenagem deve estar rodeado de algo sonoro para além das vozes dos demais.
Ao recordar a cena, nem sei bem porquê, fui levado a pensar noutro aspecto que mistura a música com a mortalidade. Que música passava quando soube que algum ente querido tinha "partido"?
Lamentavelmente, só me lembro de uma. Ouvia-a quando soube que o meu avô não tinha resistido. Paradoxo de merda: é uma bela música. Tem um verso filho de puta: "Pode ser belo o feio visto de perto". Ainda diz: "O avesso às vezes pode dar certo".
Já tive a minha quota parte de perdas. E num período muito curto.
O pior é não me lembrar. Sinto que mandei qualquer coisa para o subconsciente só com bilhete de ida.
Assustam-me os traumas.
Pensar
É estar doente dos olhos. O que é ver como um danado?
Vamos ao mundano.
Quando era mais jovem, tinha uma tese imberbe: as raparigas (no usar luso da palavra) mais engraçadas e dotadas andavam juntas. Quase como se de um cartel se tratasse.
A tese, por força da vida, não veio a ter sucesso. Só se verificariam episódios esporádicos que serviam, não para provar, mas demonstrar que são excepção.
Isto serviu de base para ter noção de algo, mas para o futuro: o que é de bom, como o que é de mau, vem aos grupos. No plural. Confirmei, ao fim e ao cabo, que uma desgraça nunca vem só, citando o mítico povão.
Estou mal de vida? Não estou não senhor. Poderei estar? Queira deus que não, nossa senhora de Fátima.
Sucede que isto tem corrido bem. E a vida nunca corre bem para sempre.
Vamos ao mundano.
Quando era mais jovem, tinha uma tese imberbe: as raparigas (no usar luso da palavra) mais engraçadas e dotadas andavam juntas. Quase como se de um cartel se tratasse.
A tese, por força da vida, não veio a ter sucesso. Só se verificariam episódios esporádicos que serviam, não para provar, mas demonstrar que são excepção.
Isto serviu de base para ter noção de algo, mas para o futuro: o que é de bom, como o que é de mau, vem aos grupos. No plural. Confirmei, ao fim e ao cabo, que uma desgraça nunca vem só, citando o mítico povão.
Estou mal de vida? Não estou não senhor. Poderei estar? Queira deus que não, nossa senhora de Fátima.
Sucede que isto tem corrido bem. E a vida nunca corre bem para sempre.
quinta-feira, junho 09, 2016
Lâncome
Anúncios de perfume. Um pouco, tudo-nada, como os anúncios dos pensos higiénicos. Posso conceder que, quanto a estes últimos, existe uma perigosa apologia da mulher com o período que passa bem por Super-Homem.
Percebo pouco de publicidade, diria mesmo, que percebo pouco de muito em geral. Neste ramo do "saber", e também da acção, creio que a psicologia joga uma carta essencial. Daí partir para uma conclusão que tirei há muito: a raça humana pensa toda de forma parecida. A economia dirá o mesmo.
Pois bem, ontem, enquanto saboreava um sofrível choco frito à moda de Setúbal, mas somente a fazer lembrar o Sado, em conversa falou-se de aspectos específicos do nojo. Também aqui creio que a Humanidade está unida, salvo raras excepções.
Para mim, algo fez sentido há pouco, quando achei que o nojo e um seu combatente (o perfume) se podiam unir e passar uma mensagem eficaz.
Cheguei ao anúncio que me faria comprar um perfume, de caras.
Num cenário de piquenique, um fulano com os seus 150 kilinhos bem pesados está sentado numa cadeira de praia, somente de calções. À sua volta, amigos, homens, mulheres.
Está calor. O fulano sua em bica. Todo ele é água. Debaixo das suas mamas, um oceano de suor. Na barriga, pêlos pretos, grossos, de uma vida de trabalho. O homem, acto contínuo, pega num pedaço gigante de pão, encosta-o ao peito e corta-o, com uma faca sobre-dimensionada. Enquanto a faca corta, o pão vai sendo empurrado pela lâmina contra o peito do bicho. Feito o serviço, corta uma fatia de queijo Castelões da mesma forma. Junta e come.
Aparece a Cristina Ferreira em vestido azul (estou muito longe de ser fã da senhora, pelo contrário) e borrifa-se no "Comenda #7".
Para homem e mulher.
Percebo pouco de publicidade, diria mesmo, que percebo pouco de muito em geral. Neste ramo do "saber", e também da acção, creio que a psicologia joga uma carta essencial. Daí partir para uma conclusão que tirei há muito: a raça humana pensa toda de forma parecida. A economia dirá o mesmo.
Pois bem, ontem, enquanto saboreava um sofrível choco frito à moda de Setúbal, mas somente a fazer lembrar o Sado, em conversa falou-se de aspectos específicos do nojo. Também aqui creio que a Humanidade está unida, salvo raras excepções.
Para mim, algo fez sentido há pouco, quando achei que o nojo e um seu combatente (o perfume) se podiam unir e passar uma mensagem eficaz.
Cheguei ao anúncio que me faria comprar um perfume, de caras.
Num cenário de piquenique, um fulano com os seus 150 kilinhos bem pesados está sentado numa cadeira de praia, somente de calções. À sua volta, amigos, homens, mulheres.
Está calor. O fulano sua em bica. Todo ele é água. Debaixo das suas mamas, um oceano de suor. Na barriga, pêlos pretos, grossos, de uma vida de trabalho. O homem, acto contínuo, pega num pedaço gigante de pão, encosta-o ao peito e corta-o, com uma faca sobre-dimensionada. Enquanto a faca corta, o pão vai sendo empurrado pela lâmina contra o peito do bicho. Feito o serviço, corta uma fatia de queijo Castelões da mesma forma. Junta e come.
Aparece a Cristina Ferreira em vestido azul (estou muito longe de ser fã da senhora, pelo contrário) e borrifa-se no "Comenda #7".
Para homem e mulher.
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