Do arco da Rua Augusta consta a inscrição que serve de título a este post.
Não sendo este o espaço que vai informar o que significa aquele latido, acabo por me lembrar daquela frase como se fosse um pequeno consolo.
Cada um encerra características (normalmente chamadas de "feitio") que fazem pensar, ainda que só por breves instantes, que nada aconteceu antes deles e que a história é mais estória que outra coisa.
Tão só quero lembrar-me, avidamente, que a decorrência da miséria física e moral em que me encontro tem pouco de importante ou exclusivo. É bastante comum esquecer-me de qual era a minha postura quando consegui estar em fases melhores da minha vida.
Não havia "e se?".
Não havia "vamos lá ver se".
Havia o "vamos". Que é a primeira pessoa do plural do presente do indicativo do verbo ir.
Pois bem, apesar de ser mau, triste, ser paradigmático dos aspectos negativos que a vida tem dado a provar, há que lembrar que não será o primeiro, nem o último casório feito à chuva.
Vamos lá.
segunda-feira, setembro 15, 2014
Utilização devida de vernáculo.
Vai chover no dia do meu casamento.
Os patriarcas fazem esforço financeiro para pagar uma boda num espaço bonito, arranjado, onde se possa fazer uma cerimónia civil ao ar livre.
Mas vai chover.
O espaço onde se vai realizar todo o evento tem arranjos, recantos verdes, locais ótimos para o momento-seca da celebração.
Mas vai chover.
Ao longo dos últimos anos, perdi pessoas essenciais na minha vida. O mesmo diga a minha Noiva.
Profissionalmente, queria ter outra experiência, remunerada claro, mas aqui estou a levar com os humores de alguém que se pensa o maior e está cada dia mais velho e acabado.
Vai chover no meu casamento.
Aquilo que poderia distinguir e justificar os sacrifícios que foram feitos para nossa felicidade vai ser arrasado porque, este ano, vai chover naquela data.
Perdoai-me.
Mas cá vai.
Puta que pariu esta merda toda.
Caralhos fodam a puta da minha sorte.
Estava a precisar de ir para um monte, só com água e comida.
Isolado.
Sozinho.
Por um ano.
Não há nada, rigorosamente nada que corra bem.
É um paradoxo. Modo geral, a vida nem é nada má.
Depois há isto.
As perdas. Os dias cinzentos.
Chuva.
Chuva.
E mais um bocado de chuva.
Se tivesse escolhido casar em Julho...
...teria chovido, a bom chover, em Julho.
Os patriarcas fazem esforço financeiro para pagar uma boda num espaço bonito, arranjado, onde se possa fazer uma cerimónia civil ao ar livre.
Mas vai chover.
O espaço onde se vai realizar todo o evento tem arranjos, recantos verdes, locais ótimos para o momento-seca da celebração.
Mas vai chover.
Ao longo dos últimos anos, perdi pessoas essenciais na minha vida. O mesmo diga a minha Noiva.
Profissionalmente, queria ter outra experiência, remunerada claro, mas aqui estou a levar com os humores de alguém que se pensa o maior e está cada dia mais velho e acabado.
Vai chover no meu casamento.
Aquilo que poderia distinguir e justificar os sacrifícios que foram feitos para nossa felicidade vai ser arrasado porque, este ano, vai chover naquela data.
Perdoai-me.
Mas cá vai.
Puta que pariu esta merda toda.
Caralhos fodam a puta da minha sorte.
Estava a precisar de ir para um monte, só com água e comida.
Isolado.
Sozinho.
Por um ano.
Não há nada, rigorosamente nada que corra bem.
É um paradoxo. Modo geral, a vida nem é nada má.
Depois há isto.
As perdas. Os dias cinzentos.
Chuva.
Chuva.
E mais um bocado de chuva.
Se tivesse escolhido casar em Julho...
...teria chovido, a bom chover, em Julho.
segunda-feira, setembro 01, 2014
Mantra
man·tra
(sânscrito mantra, pensamento)
substantivo masculino
[Filosofia, Religião] No hinduísmo e no budismo, fórmula (palavra ou expressão) que se pronuncia repetidamente e que visa alcançar um estado de relaxamento, contemplação e meditação.
"mantra", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/mantra [consultado em 01-09-2014].
Pois bem, Setembro.
Como diz a música (raios partam, que não há nenhuma música que faça alusão directa ao número 27)
Hey hey hey
Ba de ya, say do you remember
Ba de ya, dancing in September
Ba de ya, never was a cloudy day
Portanto, dancing in setember sem que haja cá cloudy days.
Do you remember the 21st night of September?
Love was changing the mind of pretenders
While chasing the clouds away
Our hearts were ringing
In the key that our souls were singing
As we danced in the night
Remember, how the stars stole the night away, yeah yeah yeah
Hey hey hey
Ba de ya, say do you remember
Ba de ya, dancing in September
Ba de ya, never was a cloudy day
Ba duda, ba duda, ba duda, badu
Ba duda, badu, ba duda, badu
Ba duda, badu, ba duda
My thoughts are with you
Holding hands with your heart to see you
Only blue talk and love
Remember, how we knew love was here to stay
Now December found the love that we shared in September
Only blue talk and love
Remember, the true love we share today
Hey hey hey
Ba de ya, say do you remember
Ba de ya, dancing in September
Ba de ya, never was a cloudy day
There was a
Ba de ya, say do you remember
Ba de ya, dancing in September
Ba de ya, golden dreams were shiny days
The bell was ringing, aha
Our souls were singing
Do you remember every cloudy day, yau
There was a
Ba de ya, say do you remember
Ba de ya, dancing in September
Ba de ya, never was a cloudy day
There was a
Ba de ya, say do you remember
Ba de ya, dancing in September
Ba de ya, golden dreams were shiny days
Ba de ya de ya de ya
Ba de ya de ya de ya
Ba de ya de ya de ya de ya
Ba de ya de ya de ya
Ba de ya de ya de ya
Ba de ya de ya de ya de ya
(sânscrito mantra, pensamento)
substantivo masculino
[Filosofia, Religião] No hinduísmo e no budismo, fórmula (palavra ou expressão) que se pronuncia repetidamente e que visa alcançar um estado de relaxamento, contemplação e meditação.
"mantra", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/mantra [consultado em 01-09-2014].
Pois bem, Setembro.
Como diz a música (raios partam, que não há nenhuma música que faça alusão directa ao número 27)
Hey hey hey
Ba de ya, say do you remember
Ba de ya, dancing in September
Ba de ya, never was a cloudy day
Portanto, dancing in setember sem que haja cá cloudy days.
Do you remember the 21st night of September?
Love was changing the mind of pretenders
While chasing the clouds away
Our hearts were ringing
In the key that our souls were singing
As we danced in the night
Remember, how the stars stole the night away, yeah yeah yeah
Hey hey hey
Ba de ya, say do you remember
Ba de ya, dancing in September
Ba de ya, never was a cloudy day
Ba duda, ba duda, ba duda, badu
Ba duda, badu, ba duda, badu
Ba duda, badu, ba duda
My thoughts are with you
Holding hands with your heart to see you
Only blue talk and love
Remember, how we knew love was here to stay
Now December found the love that we shared in September
Only blue talk and love
Remember, the true love we share today
Hey hey hey
Ba de ya, say do you remember
Ba de ya, dancing in September
Ba de ya, never was a cloudy day
There was a
Ba de ya, say do you remember
Ba de ya, dancing in September
Ba de ya, golden dreams were shiny days
The bell was ringing, aha
Our souls were singing
Do you remember every cloudy day, yau
There was a
Ba de ya, say do you remember
Ba de ya, dancing in September
Ba de ya, never was a cloudy day
There was a
Ba de ya, say do you remember
Ba de ya, dancing in September
Ba de ya, golden dreams were shiny days
Ba de ya de ya de ya
Ba de ya de ya de ya
Ba de ya de ya de ya de ya
Ba de ya de ya de ya
Ba de ya de ya de ya
Ba de ya de ya de ya de ya
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