Como um boomerang bem arremessado.
Esta música volta a mim, sempre sempre, nesta altura do ano.
Lembra-me do começo. Da falta de ar. De me remeter sempre para ela. De entre tantas coisas que nos uniam, a música, a espaços, sempre foi um pouco como o mar.
Regressar à experiência que é ouvir este tema é regressar a um dos muitos inícios que fui tendo. (O que é a vida, afinal, senão uma data de inícios?) Neste caso específico, um início de paixão que perdura. Um início que nunca teve fim.
À beira de completar sete anos de uma sublime união, vejo que o inexplicável que vai cá dentro não mudou.