Descobri hoje, pela voz de um autêntico catedrático da advocacia, que a "crise do imobiliário" era o derradeiro argumento contra a lei escrita.
(Claro que para quem ler isto, vai soar avulso e sem sentido. É verdade que sentido tem pouco, mas não é avulso, na medida em que se enquadra numa linha de pensamento e de vida).
A menos que alguma desgraça aconteça (como ser despedido) ou que morra brevemente, será natural o dia em que saia do escritório onde exerço uma espécie de profissão. Um dia.
Quando esse dia chegar, só ficarão as memórias e algumas certezas.
A certeza que há coisas piores que os períodos de estudo na faculdade.
As memórias de quão possível é ser um escroque.