Bar velho.
Mesmo naquelas mesas ao pé da porta que dá para um projecto inacabado de jardim, onde há um relvado e vista para a biblioteca.
Num moleskine, apontávamos apostas: quem é que vai para o Euro 2008?
Há 4 anos.
Hoje vi um passatempo semelhante. Coisa já profissional, acho que até metia dinheirinho.
Lembrei-me daquele instante. Porque irrepetível, porque de tão banal e comum, senti como se uma chapada me fosse dada.
É verdade. Acorda.
Isto para chegar, mais uma vez, àquela conclusão que não me larga, mas teimo em não acatar: há um modo de vida que acabou.