A propósito do "Método Perigoso", veio-me à cabeça um problema de sempre: limites.
Uma das questões que é levantada, e até debatida, no filme, é a da repressão sexual. As teses, primordialmente, tendem a favorecer a ideia de que não deve existir essa repressão, sob pena de se dar origem a comportamentos mais explosivos.
O problema de defender, ou não, a repressão, seja ela qual for, é saber onde se traçam limites. Porém, já saber onde se traçam limites é uma questão de critério. Achá-lo é o diabo.
(Tinha escrito um texto com algumas páginas, mas decidi apagá-lo. Um tema destes não se trata com leviandade).
Depois daquelas máximas ("o Homem é um fim em si mesmo), tenho só a dizer que, tantos os limites, como o inferno, são os outros.
Perceber até onde aguentam é o critério.